Consumo de Vitaminas Antioxidantes por Mulheres com Câncer de Mama submetidas ao Tratamento Quimioterápico na Cidade de Pelotas-RS

Abstract

ResumoIntrodução: o câncer de mama é o mais comum no sexo feminino e, no sul, tem uma das taxas mais altas dos do país: afeta mais de 70 a cada 100.000 mulheres. Objetivo: avaliar o consumo de vitaminas antioxidantes por mulheres com câncer de mama em tratamento quimioterápico e verificar a necessidade de adequar o seu consumo. Método: estudo transversal com pacientes com neoplasia mamária em quimioterapia no setor de oncologia do Hospital escola da universidade Federal de Pelotas, atendidas no período de maio a dezembro de 2012. o consumo alimentar das pacientes foi avaliado por Questionário de Frequência alimentar. Resultados: a amostra foi formada por 23 mulheres, 78,3% adultas e 21,7% idosas. a média de idade foi de 56,91±12,25 anos. aproximadamente 43% da amostra não atingiu o valor recomendado de ingestão de Vitamina a, embora a mediana de consumo tenha sido maior que a recomendação. em relação à Vitamina c, todas ultrapassaram o ideal, enquanto nenhuma consumiu quantidade mínima de vitamina e. Conclusão: observou-se que existe um consumo diminuído de vitamina e por todas as pacientes, e um número expressivo de mulheres com baixo consumo de vitamina a, importantes antioxidantes da dieta que podem contribuir para neutralizar o perfil pró-oxidativo da doença. notou-se a necessidade de aconselhamento nutricional, a fim de adequar o consumo de vitaminas antioxidantes na dieta, com o intuito de auxiliar no tratamento e melhorar o estado nutricional dessas pacientes.

Toxicogenetic study of omeprazole and the modulatory effects of retinol palmitate and ascorbic acid on Allium cepa

“…induce equilibrium mechanisms between the antioxidant and pro-oxidant effects and are able to neutralize the ROS (Portantiolo et al, 2014).…”

Relação entre vitaminas antioxidantes, progressão da infecção pelo Papilomavírus Humano e Neoplasia Intraepitelial Cervical: uma revisão sistemática

“…Já se têm esclarecido que o mecanismo de ação de vitaminas na precaução para o desenvolvimento de células tumorais pode agir em três linhas de defesa, envolvendo por exemplo as espécies reativas de oxigênio (Rock, Michael, Reynolds, & Ruffin, 2000;Stebbing & Hart, 2011). Dentre as vitaminas antioxidantes estão a vitamina A (grupo de carotenoides, encontrados em folhas verde escuras, vegetais de cor amarela e laranja), C (encontrada nas frutas cítricas) e vitamina E (grupo de tocoferóis, encontrados em óleos vegetais) (Portantiolo, Vale, Bergmann, & Abib, 2014;Bezerra et al, 2020). A partir disso, estudiosos iniciaram pesquisas que pudessem verificar e esclarecer se o consumo adequado de fontes antioxidantes seria capaz de diminuir as chances para IST em questão e sua possível evolução patológica (Tomita, Roteli-Martins, Villa, Franco, & Cardoso, 2011).…”