2016
DOI: 10.22456/2238-152x.61380
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Contar histórias, povoar o mundo: a escrita acadêmica e o feminino na ciência / Storytelling, populate the world: academic writing and the feminine in science

Abstract: ResumoEste artigo problematiza a escrita do trabalho acadêmico. Toma por base o argumento de que a escrita é parte inerente à investigação e, a partir das considerações de Haraway (2008, 1995), Mol (2008) e outras autoras, afirma a escrita como prática situada e marcada. Com a diretriz de método pesquisarCOM, argumenta que contar histórias é uma das formas de relatar a pesquisa. No campo da deficiência visual narrar histórias encarnadas de ver e não ver permite colocar em xeque versões únicas e desencarnadas d… Show more

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“…A autora é crítica às perspectivas de escrita acadêmica que se afirmam imparciais e não localizadas, considerando que só é possível conhecer a partir de algum lugar (localização). Em outras palavras, "na ciência, todo olhar é situado, tecido a partir de conexões e mediações que fazem certos mundos visíveis e deixam outros na sombra" (Moraes;Tsallis, 2016:5). A partir dessa ideia, podemos compreender que todo conhecimento é localizado e produzido por sujeitos atravessados por gênero, raça, classe, deficiência/capacidade, entre outras características.…”
Section: Introductionunclassified
“…A autora é crítica às perspectivas de escrita acadêmica que se afirmam imparciais e não localizadas, considerando que só é possível conhecer a partir de algum lugar (localização). Em outras palavras, "na ciência, todo olhar é situado, tecido a partir de conexões e mediações que fazem certos mundos visíveis e deixam outros na sombra" (Moraes;Tsallis, 2016:5). A partir dessa ideia, podemos compreender que todo conhecimento é localizado e produzido por sujeitos atravessados por gênero, raça, classe, deficiência/capacidade, entre outras características.…”
Section: Introductionunclassified
“…The author is critical of academic writing perspectives that claim to be impartial and non-localized, considering that it is only possible to know from a particular location. In other words, "in science, every look is situated, woven from connections and mediations that make certain worlds visible and leave others in the shadows" (Moraes;Tsallis, 2016:5). Considering this idea, we can understand that all knowledge is localized and produced by subjects permeated by gender, race, class, disability/ability, and other characteristics.…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…Dessa forma, neste artigo, optamos por evidenciar as vozes dos estudantes com e sem deficiência, valorizando seus relatos, seus pontos de vista e suas vivências escolares, a fim de torná-los visíveis e romper com a ideia de uma narrativa única (Moraes;Tsallis, 2016). Nesse sentido, tais relatos desempenham um papel significativo na identificação das práticas pedagógicas que reproduzem o capacitismo e dos elementos essenciais para tornálas anticapacitistas.…”
unclassified
“…Estud. pedagog., Brasília, v. 105, e5821, 2024.5que reforçam estereótipos(Moraes;Tsallis, 2016). Nesse sentido, buscamos incluir neste trabalho as narrativas dos estudantes por meio de seus depoimentos, com base em suas vivências na escola.…”
unclassified