Objetivo: averiguar a existência de associação entre aleitamento materno (AM) e estado nutricional (EN) em crianças menores de 24 meses atendidas no Ambulatório de Saúde da Criança de uma Universidade do Sul de Santa Catarina, no ano de 2019. Métodos: estudo transversal com dados secundários, oriundos dos prontuários individuais. O AM foi avaliado pelas categorias, AM e aleitamento materno exclusivo (AME), definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O EN foi identificado por meio dos índices nutricionais propostos pela OMS. As análises foram realizadas no STATA 16.1. Resultados: entre os 191 avaliados, 83,43% receberam AME e 78,01%, AM em algum momento da vida. Apenas 49,74% recebiam leite materno na última consulta disponível no prontuário. Na avaliação do EN destaca-se que, 5,76% das crianças apresentaram algum grau de baixa estatura por idade pelo comprimento-por-idade (C/I); e 2,62% de algum grau de magreza e 24,08% de risco e/ou sobrepeso e obesidade por idade de acordo com o índice de massa corporal/idade. Não houve associação entre os indicadores do EN com o AM. Conclusão: não houve associação entre EN e AM, todavia, verificou-se elevada frequência de excesso de peso entre os avaliados. Medidas de promoção da saúde devem ser implementadas prontamente.