Introdução: A endometriose profunda infiltrativa (EPI) é definida como a presença de estroma e glândulas endometriais fora da cavidade uterina, sendo necessária em alguns casos a abordagem cirúrgica. Neste contexto, a neuromonitorização pélvica tem sido usada nas cirurgias para o tratamento da EPI, além de ser adequada para vários procedimentos cirúrgicos. Objetivos: O presente estudo tem por objetivo descrever a importância da monitorização de estruturas do sistema nervoso no âmbito da endometriose. Métodos: Trata-se de revisão bibliográfica embasada em artigos científicos indexados no SCIELO, Pubmed e BVS publicados entre 2015 e 2022. Resultados: O neuromonitoramento pélvico possibilita o controle intraoperatório das funções nervosas e pode, assim, reduzir a ocorrência de danos e contribuir significativamente para a manutenção da qualidade de vida dos pacientes. Na pelve pequena, as estruturas do sistema nervoso autônomo são complexas e por vezes difíceis de diferenciar, o que torna o mapeamento pélvico muito importante nesta área. O sistema está disponível para uso em cirurgias abertas, cirurgias laparoscópicas e robóticas. Conclusão: Portanto, o neuromonitoramento tornou-se um grande aliado nas cirurgias pélvicas atuais em que se deseja poupar a função neural autonômica, pois complicações, tornando o procedimento mais tranquilo e seguro.