Objetivo: Relatar um estudo de caso de uma paciente com a evolução de endometriose profunda na pós-menopausa, bem como dissertar sobre suas particularidades, baixa prevalência e escassez no meio cientifico. Detalhamento do caso: Paciente, feminino, 49 anos, branca, gesta um aos 27 anos de parto cesárea. Relata dispareunia, hipermenorreia, dor pélvica e abdominal desde adolescência, obtendo na fase adulta o diagnóstico de endometriose. Tem histórico de múltiplas abordagens cirúrgicas devido a endometriose, resultando em uma menopausa prematura e posteriormente necessitando de uma nova cirurgia devido ao surgimento de focos endometrióticos profundos. Foram solicitados exames para mapeamento das regiões acometidas pela doença e posterior planejamento do preparo intestinal cirúrgico. Realizou-se a exéreses dos focos endometrióticos e aderências por meio de cirurgia videolaparoscópica, após alguns dias foi necessária nova abordagem, resultando em uma iliotilectomia devido a focos intestinais endometrióticos. O Anatomopatológico confirmou endometriose em ambas as abordagens e atualmente a paciente segue com ótimo prognóstico, sem queixas. Considerações finais: A endometriose é uma patologia que ao ser diagnosticada precocemente e com o acompanhamento multidisciplinar adequado, pode evitar complicações e múltiplas abordagens. Essa patologia na pós-menopausa embora rara, deve ser considerada, para que assim tenha possa ter um diagnóstico e terapia mais precoce possível.
Introdução: O acometimento torácico responde pela apresentação extra pélvica mais prevalente da endometriose, sendo o diafragma a região de maior comprometimento da doença. Uma variedade de sintomas é citada na literatura, sendo o fator catamenial o principal achado diferencial dessas manifestações. Objetivo: O objetivo desse artigo é descrever o impacto social da endometriose diafragmática na vida das pacientes e discorrer acerca da descrição da cirurgia de endometriose. Metodologia: O presente estudo fundamenta-se na revisão de literatura baseada em artigos selecionados pelos critérios de relevância e atualidade inseridos em banco de dados científicos. Resultados: O primeiro relato de endometriose envolvendo o parênquima pulmonar foi descrito em 1938 por Schwarz, enquanto em 1958 houve o primeiro relato de pneumotórax catamenial feito por Maurer et al. A ultrassonografia pélvica e transvaginal com preparo intestinal e a ressonância magnética (RM) com protocolos especializados são os principais métodos de imagem para detecção e estadiamento da endometriose. Conclusão: O tratamento cirúrgico é o único método curativo e a via minimamente invasiva deve ser a de escolha tendo em vista os menores riscos de contaminação, a melhor cicatrização e a reabilitação completa do paciente em um período inferior caso fosse realizada a laparotomia. Vale salientar que o paciente precisa de uma abordagem multidisciplinar visando uma completa recuperação e o retorno mais brevemente possível às atividades diárias.
Introdução: A endometriose é uma patologia benigna, a qual acomete mulheres em idade fértil e é caracterizada pela presença de tecido endometriótico fora de seu local de origem. Essa doença pode ser encontrada tanto no meio endopélvico, o qual localiza-se nos ovários e tubas uterinas, como por exemplo, e no meio extrapélvico, como no tórax. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo analisar por meio de revisão da literatura científica o manejo de pacientes com endometriose torácica. Metodologia: Revisão de literatura a partir de artigos encontrados na base de dados, como National Center for Biotecnology Information (PubMed/Medline), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e com publicações realizadas entre 2010 e 2022 e nos idiomas inglês ou português. Resultados: A Síndrome da Endometriose Torácica (SET) é uma condição rara, determinada pelo crescimento de tecido endometrial em órgãos torácicos. A clínica desta síndrome se manifesta basicamente pela hemoptise catamenial. Os sintomas são cíclicos, uma vez que a acompanha a periodicidade da menstruação, o qual é importante para determinar o diagnóstico. Exames de imagem como radiologia ou laboratoriais podem não apresentar alterações, desta forma, a histopatologia se torna imprescindível para determinar o diagnóstico final da doença. Conclusão: É importante ressaltar que apesar da endometriose não ter cura, pode-se ser feito o controle de sintomas, o qual ajuda na melhora da qualidade de vida das pacientes. Desta forma, o conhecimento das particularidades desta doença associado a detecção dos sintomas e o diagnóstico precoce traz benefícios para as pacientes acometidas.
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