“…(5,15) Reflexos disso são os dados nacionais de 2014 em que se reporta uma diminuição do uso do preservativo e aumento de relações sexuais associadas ao consumo de drogas e álcool, sendo que aqueles que não utilizaram preservativo na 1ª relação sexual apontaram como motivos, em primeiro lugar "não pensaram nisso" (42%) e em segundo o "não tinha preservativos consigo" (31,8%), (5) o que remete nestes jovens para uma iniciação sexual de risco e impregnada de irresponsabilidade, em que está evidente o caráter espontâneo e não planejado dos relacionamentos sexuais entre os jovens, o que leva a que a maioria se inicie sexualmente de uma forma imprevista. (1,5) Apesar de a maioria ter referido a abordagem de conteúdos de sexualidade/contracepção em sala de aulas, (10,14) os estudantes se considerarem bem informados (13) e até referirem a utilização de métodos contraceptivos na primeira relação sexual, (4,10,13) não deixam depois de apresentar comportamentos sexuais de risco significativos, como os verificados no presente estudo pela não utilização sistemática de métodos contraceptivos, (1,4,11) relações sexuais ocasionais (10,16,17) e sob o efeito do consumo de álcool. (5,18) Também um estudo nacional, com grupo de intervenção e avaliação aos 36 meses, demonstrou que alguns resultados importantes, nomeadamente a existência de relações sexuais sob efeito do álcool e não uso de preservativo com parceiro ocasional, não só não melhoraram como sofreram um agravamento.…”