2016
DOI: 10.21165/el.v45i2.662
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Contribuições da análise microgenética às pesquisas em neurolinguística

Abstract: Este artigo visa analisar as contribuições do paradigma Microgenético para as teorias que fundamentam as pesquisas no campo da Neurolinguística de orientação enunciativo-discursiva. A forma de construção de dados nessas pesquisas focaliza a atenção a detalhes, o recorte de episódios interativos, um exame orientado para o funcionamento dos discursos e resulta num relato minucioso dos acontecimentos. A microgênese é proposta com vista aos demais domínios genéticos que focalizam o funcionamento linguístico-cognit… Show more

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“…Isso nos alerta para o cuidado necessário, quando analisamos dados de sujeitos afásicos, de não tomar qualquer produção como indício da patologia.Os dados também sinalizaram que quanto mais severa a forma de afasia, mais o sujeito busca explorar o recurso de se apoiar nos enunciados de seus interlocutores para se aproximar do seu querer-dizer. Considerando-se que a linguagem é, por natureza, incompleta, indeterminada, sabemos que a afasia torna essa condição ainda mais incompleta, mais indeterminada, o que demanda do interlocutor do sujeito afásico que lhe dê um tempo maior para que possa (ou, ao menos, tente) dizer o que deseja.Outra constatação, semelhante à encontrada em nosso trabalho anterior com crianças(CAZAROTTI-PACHECO, 2006), diz respeito à recorrência a signos gestuais como recurso alternativo, complementando ou substituindo a oralidade. Em alguns casos, como o de TN e GS, os enunciados são constituídos predominantemente por signos não-verbais.Não podemos deixar de retomar a questão da fluência, devido à estreita relação com a construção do discurso narrativo.…”
unclassified
“…Isso nos alerta para o cuidado necessário, quando analisamos dados de sujeitos afásicos, de não tomar qualquer produção como indício da patologia.Os dados também sinalizaram que quanto mais severa a forma de afasia, mais o sujeito busca explorar o recurso de se apoiar nos enunciados de seus interlocutores para se aproximar do seu querer-dizer. Considerando-se que a linguagem é, por natureza, incompleta, indeterminada, sabemos que a afasia torna essa condição ainda mais incompleta, mais indeterminada, o que demanda do interlocutor do sujeito afásico que lhe dê um tempo maior para que possa (ou, ao menos, tente) dizer o que deseja.Outra constatação, semelhante à encontrada em nosso trabalho anterior com crianças(CAZAROTTI-PACHECO, 2006), diz respeito à recorrência a signos gestuais como recurso alternativo, complementando ou substituindo a oralidade. Em alguns casos, como o de TN e GS, os enunciados são constituídos predominantemente por signos não-verbais.Não podemos deixar de retomar a questão da fluência, devido à estreita relação com a construção do discurso narrativo.…”
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