Introdução: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neuropsiquiátrica caracterizada por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. O tratamento padrão para o TDAH geralmente envolve uma abordagem interdisciplinar que pode incluir psicoterapia, educação, modificações comportamentais e farmacoterapia. Materiais e Métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica integrativa da literatura, de caráter exploratório e descritivo de plataformas como Scielo e Pubmed, com a amostragem total de 54 artigos. Para o cruzamento de dados foram utilizados os descritores: TDAH Infantil, Artes marciais, Jiu-Jitsu, Judô. Resultados e Discussão: Através da prática regular, as crianças aprendem a canalizar sua energia de maneira produtiva, melhorando não apenas sua autoestima, mas também sua capacidade de interagir harmoniosamente em diferentes contextos sociais. As artes marciais oferecem mais do que aprimoramento físico e mental, elas promovem uma integração social e um senso de pertencimento, mitigando as dificuldades de interação que muitas vezes acompanham o TDAH. Entretanto, a falta de marcadores biológicos prejudica o diagnóstico do TDAH precoce, tornando-o subjetivo através das avaliações comportamentais, podendo gerar atrasos ou supervalorização de sintomas. Conclusão: As artes marciais podem ser uma ferramenta complementar no tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças. Mergulhando na tradição milenar das artes marciais e suas práticas, destacamos seu valor terapêutico além do aspecto físico, como uma pedagogia profunda e intervenção psicossocial. A prática dessas artes emerge como um meio para o desenvolvimento de habilidades como controle de impulsos e resolução de problemas, abordando eficazmente os desafios impostos pelo TDAH. A estrutura progressiva do ensino das artes marciais fortalece a resiliência e a autoconfiança, capacitando as crianças a superar desafios diversos.