Ao longo deste século, os pesquisadores têm se interessado pelos estudos da falsificação da memória, o fato de lembrarmos de eventos que na realidade não ocorreram, e de como se dá esse processo. As falsas memórias referem-se a uma gama de fenômenos que têm sido observados tanto em pesquisas experimentais, quanto no âmbito da psicoterapia, na área jurídica, bem como em outras variadas situações do cotidiano. As questões relacionadas à habilidade de crianças e adultos em relatar fidedignamente os fatos vividos, tanto como vítimas de abuso físico ou sexual, quanto como testemunhas oculares de contravenções em geral, têm
O número de estudos que visam compreender as interações entre processos cognitivos e afetivos vem aumentando nos últimos anos, principalmente em função das suas inúmeras implicações práticas, com destaque para a psicoterapia e a área forense. O presente artigo tem por objetivo apresentar algumas das possíveis interações entre processos afetivos e a memória. Inicialmente são assumidas definições para os termos emoção, humor e afeto. Depois, são abordadas as relações entre humor, emoção e memória, descrevendo-se os principais fenômenos investigados nessas áreas. Para cada fenômeno descrito, são expostos fundamentos empíricos e teorias explicativas. Ao final, são discutidas limitações e implicações dos estudos sobre as relações entre humor, emoção e memória, apontando-se para a necessidade de um maior consenso entre os pesquisadores da área.
Apresenta-se uma revisão das teorias pioneiras que buscaram explicar o fenômeno do esquecimento, que é aqui considerado como o fenômeno no qual há uma incapacidade de lembrar informações que estavam, anteriormente, disponíveis para serem recordadas. As teorias abordadas são: Deterioração, Interferência, Falha de Recuperação e Esquemas. Também são apresentados alguns efeitos experimentais clássicos que deram suporte empírico a estes modelos sobre o esquecimento.
demasiadamente genéricas e inespecíficas). Dentre as conseqüências de uma tendência de processamento mnemônico supergeneralizado, estão a dificuldade para imaginar o futuro, déficits na habilidade de resolução de problemas, favorecimento da perpetuação de processos ruminativos e atos suicidas. As implicações para terapia cognitiva da depressão giram em torno da necessidade de se enfatizarem as especificidades, sejam elas a respeito de situações passadas ou de circunstâncias vindouras desejadas. P a l a v r a s -c h a v e : P a l a v r a s -c h a v e : P a l a v r a s -c h a v e : P a l a v r a s -c h a v e : P a l a v r a s -c h a v e : Depressão, memória, terapia cognitiva.The present study intends to point out the benefits of the integration between basic research and psychotherapy. Autobiographic memories of depressed patients were emphasized, which are characterized by being overgeneral (i. e., extremely generic and unespecific). Among the consequences of the tendency for overgeneral mnemonic processing there are the difficulties to ima-gine the future, deficits in problem solving skills, facilitation of the perpetuation of ruminative processes and suicidal acts. Implications for cognitive therapy on depression turns around the need to emphasize the specificity, whether they are related to past situations or to future desired circumstances.
The present article aims to make a relation about the ways that Physical activity could contributes to the Psychotherapic treatment based on Cognitive-Behavioral approach for Attention Deficit Hyperactivity Disorder treatment. This study was based on a narrative review methodology. After analyzing the materials, the results have shown that the physical activity can contribute with its practices improving internal dialogue; Social abilities; solving problems techniques. It also indicates that the exercise can be related and improve self-esteem; competence perception, self-efficacy.
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