2021
DOI: 10.48075/ri.v24i2.26241
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Contribuições De Paulo Freire E Álvaro Vieira Pinto Para Uma Educação Crítica E Humanizadora

Abstract: Neste artigo objetivamos discutir sobre educação crítica e humanizadora, costurando um diálogo entre os intelectuais brasileiros Paulo Freire e Álvaro Vieira Pinto. Para isso, trazemos nossas perspectivas sobre leituras de algumas obras desses intelectuais, a partir das quais constatamos que a construção dessa educação tem como premissa o reconhecimento dos homens e mulheres enquanto sujeitos concretos, possuidores de saberes construídos em suas vivências, precisando apenas que suas consciências críticas sejam… Show more

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“…O tema da práxis revolucionária no pensamento de Álvaro Vieira Pinto traz importantes contribuições para o nosso tempo histórico e ao mesmo tempo se faz necessária para aprofundarmos a leitura das reflexões do autor. Algumas leituras sobre o autor (BANDEIRA, 2011;FAVERI, 2019) ignoraram ou apresentam generalizações de sua práxis revolucionária, o que resulta na separação da sua análise da realidade da práxis política, cujo efeito é esterilizar a transformação e criar a falsa percepção que o autor não apresenta em seu horizonte a perspectiva revolucionária de classe. Bandeira (2011) explica que para superar o subdesenvolvimento é necessário apenas mudar coletivamente a sociedade (p. 112) e tal mudança é necessária e naturalmente desenvolvida no modo de produção em vigor (p. 113), ou seja, não explica o que se deve mudar, quem é o sujeito dessa mudança, para qual direção se busca essa mudança e ainda completa naturalizando um processo que é essencialmente social e histórico.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
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“…O tema da práxis revolucionária no pensamento de Álvaro Vieira Pinto traz importantes contribuições para o nosso tempo histórico e ao mesmo tempo se faz necessária para aprofundarmos a leitura das reflexões do autor. Algumas leituras sobre o autor (BANDEIRA, 2011;FAVERI, 2019) ignoraram ou apresentam generalizações de sua práxis revolucionária, o que resulta na separação da sua análise da realidade da práxis política, cujo efeito é esterilizar a transformação e criar a falsa percepção que o autor não apresenta em seu horizonte a perspectiva revolucionária de classe. Bandeira (2011) explica que para superar o subdesenvolvimento é necessário apenas mudar coletivamente a sociedade (p. 112) e tal mudança é necessária e naturalmente desenvolvida no modo de produção em vigor (p. 113), ou seja, não explica o que se deve mudar, quem é o sujeito dessa mudança, para qual direção se busca essa mudança e ainda completa naturalizando um processo que é essencialmente social e histórico.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Bandeira (2011) explica que para superar o subdesenvolvimento é necessário apenas mudar coletivamente a sociedade (p. 112) e tal mudança é necessária e naturalmente desenvolvida no modo de produção em vigor (p. 113), ou seja, não explica o que se deve mudar, quem é o sujeito dessa mudança, para qual direção se busca essa mudança e ainda completa naturalizando um processo que é essencialmente social e histórico. Faveri (2019), afirma que para Vieira Pinto a "[...] luta de classes, defendida no pensamento marxista, fica postergada para o momento seguinte" (p. 107). Embora as publicações de "O conceito de tecnologia" e "A sociologia dos países subdesenvolvidos" já estavam disponíveis, neste assunto, verifica-se que Faveri concentra suas análises nos volumes um e dois de "Consciência e realidade nacional", e complementando com a "Ideologia e desenvolvimento nacional".…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Ao detectarem a presença do populismo na obra de Vieira Pinto, os três autores afirmaram que toda a filosofia do desenvolvimento seria autoritária. Como que para responder à acusação, José Fáveri (2019) e Norma Côrtes (2003) trataram de ressaltar, em seus livros, as credenciais democráticas de Vieira Pinto. Beneficiando--nos da literatura extremamente qualificada sobre Vieira Pinto existente no país, sustentaremos neste artigo que a filosofia do desenvolvimento não foi nem cem por cento democrática, nem cem por cento autoritária.…”
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