RESUMOEste artigo apresenta parte dos resultados de uma dissertação de mestrado, defendida em 2016, na qual, buscou-se discutir como são vivenciados os processos de aprendizagem em matemática no Ensino Médio no Programa NOVA EJA. O contexto em que esses processos se dão é a politica pública, de aceleração e aprendizagem, denominada NOVA EJA, implementada no Rio de Janeiro desde 2013. Para isso, pesquisamos se e como a metodologia do programa promove a valorização de saberes matemáticos experienciais, advindos das práticas sociais dos alunos. O objetivo deste artigo é analisar as concepções de matemática que permeiam o material digital do programa. Estudos teóricos em Educação e Educação Matemática fundamentaram a pesquisa qualitativa, que ampliou, nosso olhar sobre os discursos contidos nos documentos oficiais e nas políticas educacionais, direcionadas às pessoas jovens e adultas. Também foram realizadas observações em aulas de Matemática deste programa, em uma escola estadual, assim como entrevistas com cinco alunos. A análise dos dados permitiu deduzir que a concepção que perpassa o método de ensino oferecido, inclusive, no material disponibilizado aos docentes e discentes, pode levar os professores a pensar os alunos do programa de modo infantilizado e como sujeitos marginalizados das próprias práticas sociais.Palavras-chave: EJA. Educação Matemática. Política educacional. MATHEMATICAL CONCEPTIONS THAT FORGE THE ENSINO MÉDIO PROGRAMA NOVA EJA ABSTRACTThis article presents part of the results of a master's thesis, defended in 2016, in which, we sought to discuss how the processes of learning in mathematics in High School in the NOVA EJA Program are experienced. The context in which these processes take place is the public policy of acceleration and learning, called NOVA EJA, implemented in Rio de Janeiro since 2013. For this reason, we investigated if and how the methodology of the program promotes the valorization of experiential 1 Mestre em Educação (UFF). Docente I da SEEDUC RJ.
Neste artigo objetivamos discutir sobre educação crítica e humanizadora, costurando um diálogo entre os intelectuais brasileiros Paulo Freire e Álvaro Vieira Pinto. Para isso, trazemos nossas perspectivas sobre leituras de algumas obras desses intelectuais, a partir das quais constatamos que a construção dessa educação tem como premissa o reconhecimento dos homens e mulheres enquanto sujeitos concretos, possuidores de saberes construídos em suas vivências, precisando apenas que suas consciências críticas sejam desenvolvidas. Alinhavamos a discussão apresentando as concepções de consciência ingênua e consciência crítica transpassadas nas obras dos dois intelectuais, aprofundando as relações destas à constituição de uma educação crítica e humanizadora. Frisamos que as ideias e pensamentos de Paulo Freire e Álvaro Vieira Pinto são pertinentes ao contexto do Brasil atual, no sentido de que contribui para o reconhecimento do outro e de suas diferenças, bem como contribui ao combate dos discursos conservadores e preconceituosos que ressurgiram com mais força nos espaços educativos.
Este texto aborda parte dos resultados de uma dissertação de mestrado, aprovada em 2016, em que se procurou discutir como são vivenciados os processos de aprendizagem em matemática no Programa Nova EJA, que foi implantado na rede estadual do Rio de Janeiro em 2013. Para tanto, foi pesquisado se e como a metodologia do programa promove a valorização de saberes matemáticos experienciais, advindos das práticas sociais dos alunos. O objetivo deste artigo é compartilhar a percepção da autora sobre tensões relacionadas à aprendizagem em matemática apresentadas por alunos concluintes do Ensino Médio acelerado, entrevistados em 2015. Referenciais teóricos da Educação e da Educação Matemática embasaram a pesquisa qualitativa, propiciando, uma compreensão mais complexa dos discursos implícitos nos documentos oficiais e nas políticas educacionais, endereçadas aos alunos jovens e adultos. Foi realizado um estudo documental e análise de conteúdo. Aulas de matemática foram acompanhadas com o intuito de obterem-se indicativos de estratégias formais/informais de aprendizagem dos alunos. Por meio da análise dos dados, observou-se que os saberes experienciais dos sujeitos da EJA não são privilegiados nem pelo programa e nem pela escola, que, geralmente, se ocupa de práticas bancárias simplórias e infantilizadoras.
Background: The curriculum practices, especially those related to Mathematics, developed in EJA, can exert a strong influence on the students' sentiment of self-efficacy and, in turn, influence the cognitive processing of mathematical knowledge. Objective: To investigate which meanings of curricular practices in Mathematics are subjectived by EJA teachers. Design: Narratives of 5 teachers who work at EJA, whose data collection was through interviews. Environmente and participants: The research took place in a rural municipal public school located in a city in the interior of Ceará. Data collection and analysis: Textual Discursive Analysis. Results: The curricular practices developed in EJA, especially those related to mathematics, can exert a strong influence on the student's sentiment of self-efficacy and influence their cognitive processing of mathematical knowledge. The moments of collective pedagogical planning and training influence the selection of curriculum content and teaching materials, guiding the construction of the teachers' curricular practices, influencing the construction of their subjectivities, in a permanent relationship between subjects who interact and confront each other from different ways for their pedagogical work, including the support they seek from their peers. Conclusions: Thinking about the subjectivities of the actors involved in EJA should mean turning the attention to the teaching and learning processes, which encompass a range of diversities of social groups with very different cultures, expectations, ages and interests, meaning greater attention to production and implementation of appropriate curricula and teaching for these groups of students, considering their cultures, experiences and previous experiences.
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