O presente artigo, apresenta-se como um estudo teórico e reflexivo sobre as implicações das mediações pedagógicas frente ao processo de ensino e aprendizagem de estudantes com deficiência intelectual, como uma das formas primordiais de se trabalhar com o determinado alunado. Elencando seu meio social e cultural propiciadores frente a aprendizagem e desenvolvimento não apenas dessa peculiaridade, mas de todos que compõe o contexto da sala de aula, pois uma mediação pensada em prol de alguma deficiência ou déficit vem abarcar toda a conjuntura da sala de aula, podendo ser repensada e aproveitada de forma qualitativa a todos. Diante dessa proposição, elenca-se a determinada deficiência como uma das especificidades mais complexas quando se refere a inclusão escolar do público-alvo da educação especial. Assim, propõe-se refletir e intermediar ao processo de aprendizagem e desenvolvimento a partir das indicações histórica e sociocultural a qual o estudante está inserido, e não enfatizar os aspectos biológicos como provedores de mediações, o que acaba ocasionando práticas mecanizadas e repetitivas de ensino que não se acrescenta de forma produtiva ao desenvolvimento das funções complexas superiores. Apresentando-se como objetivo, intervir de forma materializada quanto as práticas de ensino através de mediações pedagógicas significativas aos estudantes mencionados. A metodologia utilizada é de cunho teórica e fundamenta-se na Teoria Histórico-Cultural que tem como principal representante Lev Vigotski. Como resultado verificou-se a importância de enfatizar as mediações pedagógicas contextualizadas e significativas ao meio sociocultural e histórico dos estudantes e não elencar como ações a serem desenvolvidas ao conceito que a organicidade da deficiência apregoa, ocasionando maior limitação e retrocesso quanto a aprendizagem e desenvolvimento desse público em especial.