Control of visceral leishmaniasis in Brazil: recommendations from Brasileish

Abstract

On 26 October 2012, veterinary medicine clinicians and researchers, members of Brasileish - Study Group about Animal Leishmaniasis - met at the Regional Council of Veterinary Medicine of Minas Gerais, in the city Belo Horizonte, in order to discuss many aspects of the situation of canine visceral leishmaniasis (CVL) in Brazil. In the face of recent national and international scientific evidence, we, the members of Brasileish, have elaborated some recommendations for the management and control of CVL in Brazil.

Avaliação da infectividade parasitária a Lutzomyia longipalpis por xenodiagnóstico em cães tratados para leishmaniose visceral naturalmente adquirida

“…Desta forma, médicos veterinários continuam sem autonomia decisória quanto ao tratamento de cães infectados. Segundo as recomendações da Brasileish, grupo de estudos formados por pesquisados brasileiros especialistas em LVC e responsáveis pela autorização da comercialização do milteforan ® no Brasil, os médicos veterinários deveriam ter autonomia, baseada no conhecimento, de indicar entre o tratamento e a eutanásia (Ribeiro et al 2013). Além disso, seria importante para o veterinário ter mais de uma opção diferente de medicamento para o tratamento da LVC.…”

Expressão Da Glicoproteína-P E Mrp1 Em Tecidos De Cães Com Leishmaniose Visceral

“…Talvez por isso, o cão durante o tratamento apresente-se negativo nos testes que pesquisam a parasitemia cutânea, tendo em vista que alguns fármacos podem proporcionar em torno de 93% de cura clínica, como no caso da anfotericina B. Todavia, a interrupção ou falha na administração dos fármacos proporciona a reincidência da parasitemia cutânea (RIBEIRO & MICHALICK, 2001). Isto sugere que durante o tratamento, o parasita possa ficar albergado em outros órgãos, possivelmente nos que expressem elevados níveis desses marcadores de resistência a múltiplas drogas, nos quais os fármacos não conseguem atingir concentrações suficientes para exercerem sua atividade.…”

“…As opções existentes de tratamento para LVC não são satisfatoriamente efetivas e seguras, pois não eliminam completamente o parasita (PARADIES et al, 2012). Porém, diversos pesquisadores a indicam, pois induz a melhora clínica e pode atrasar a progressão da doença, além da redução da carga parasitária (RIBEIRO et al, 2013); No entanto, o arsenal de fármacos é limitado, constituindo um impedimento importante para o controle da enfermidade, e o aparecimento de resistência aos medicamentos pode comprometer a utilização dos mesmos (ROUGIER et al, 2012).…”

34º Congresso Brasileiro da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais - ANCLIVEPA

“…O objetivo deste trabalho é avaliar a relação entre a presença de verminose encontrada no coproparasitológico e coinfecções causadas por vírus, bactérias ou protozoários, detectados através de PCR em tempo real (qPCR) em cães. (Costa, 2011;Ribeiro et al, 2013). O tratamento de cães utilizando drogas usadas no tratamento de seres humano não era indicado de acordo com a Portaria no 1.426, de 11/7/2008.…”

“…Estes protocolos alternativos utilizam drogas que não são exclusivas para tratar leishmaniose visceral humana, e desta forma, evita a anedótica possibilidade de indução de resistência, sem deixar de conferir aos pacientes a cura clínica e epidemiológica. Independente do protocolo escolhido, os pacientes devem usar os repelentes e inseticidas para se evitar o contato vetor-cão, o tutor e a população em geral devem ser instruídos sobre educação em saúde e os animais não infectados devem ser prontamente vacinados (Ribeiro et al, 2013). RESUMO -O Dictophyma renale é um nematóide que parasita mamíferos domésticos e silvestres e tem potencial zoonótico.…”