Controle alternativo e biológico de patógenos em sementes de melancia

Abstract

A melancia é uma cucurbitácea com grande importância socioeconômica, seu cultivo pode ser influenciado por doenças causadas por fungos habitantes do solo e que infectam sementes, como por exemplo, Fusarium sp. O uso contínuo de agrotóxicos no manejo de doenças pode causar o aparecimento de patógenos resistentes. Objetivou-se avaliar a eficiência de óleos essenciais e o biocontrole por Saccharomyces cerevisiae na cultura da melancia. Foram utilizados os óleos essenciais de capim limão, copaíba, erva-cidreira, erva-doce, gengibre, hortelã, manjericão e moringa na concentração de 1% foram diluídos em meio batata-dextrose-ágar. As variáveis estudadas foram: índice de velocidade de crescimento micelial, percentual de inibição do crescimento micelial, esporulação e percentual de inibição da esporulação. Para o controle com S. cerevisiae (fermento biológico Fleischmann®) foram utilizadas sementes de melancia cultivar Crimson Select Plus (Feltrin). As concentrações de levedura testadas foram: 0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 g L-1. Foram realizados os testes de sanidade; percentual de germinação; primeira contagem da germinação; índice de velocidade da germinação; sementes duras e mortas; plântulas anormais; matéria seca de raízes, parte aérea e plântulas e comprimento de raízes, parte aérea e plântula, tratadas com S. cerevisiae e óleos essenciais. Os tratamentos com erva-doce, hortelã e manjericão foram eficientes no controle de Fusarium sp. in vitro, apresentando efeito inibitório sobre o crescimento micelial e esporulação do patógeno. S. cerevisiae demonstrou não causar nocividade às sementes de melancia na concentração de 1,5 g L-1, tendo apresentado incremento de massa do sistema radicular e índice de velocidade da germinação.

Sanitizantes na pós-colheita de goiaba ‘Paluma’ durante o armazenamento e controle in vitro de Colletotrichum sp.

“…Demonstrando que o Iso 1 sobressaiu ao Iso 2, mesmo tendo um diâmetro médio de colônia menor, apresentou maior velocidade de crescimento micelial. A inibição do crescimento micelial podem estar ligados à capacidade das plantas de produzirem metabólitos secundários que apresentam diferentes modos de ação sobre os patógenos (29).…”