“…Ao questionarmos o manicômio como dispositivo central de tratamento, a internação e o isolamento como as únicas terapêuticas possíveis, estamos colocando em xeque uma das formas de controle e extermínio mais perversas existentes na sociedade moderna (Costa 2020). Apesar de sua função declarada ser de cura, de tratamento, de cuidado, a função real do manicômio é produzir, por um lado, a mortificação do eu, (Goffman 1974), e, por outro, o extermínio (Passos 2020).…”