O Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um transtorno do desenvolvimento neurológico, definido por dificuldades de interação social, comunicação e pela existência de interesses e/ou comportamentos restritivos ou breve. Após a criança ser diagnosticada, uma das principais dificuldades em que os pais lidam é de ordem emocional. É nesse instante que a família se depara com seus próprios preconceitos, que poderão ir para a negação ou para a aceitação do autismo. O presente estudo objetiva analisar a família no contexto de diagnóstico de uma criança com o transtorno do espectro autista (TEA). Quanto à metodologia, trata-se de uma revisão integrativa, na qual foram utilizados os sites de busca, Scientific Eletronic Library (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Portal CAPES, publicados em 2017 a 2021, através dos descritores “autismo infantil”, “criança autista” e “autismo”. Como resultado, notou-se a importância da família no processo diagnóstico, pois ajuda a incluir o filho autista num mundo onde ele não se vê, onde não se encontra e onde acha difícil comunicar-se. Portanto, a superação das limitações poderá ser atingida por meio do ajuste de seus familiares, o que remete não só persistência, mas compreensão das dificuldades que definem o transtorno.