Coopetição na internacionalização das vinícolas gaúchas por meio das instituições formais

Abstract

This study analyses the coopetition strategy adopted by wineries in Southern Brazil with the support of local formal institutions to promote their internationalization. A multiple case study with 21 interviews with wineries and formal institutions of the industry was carried out. We used the discourse analysis based on the following categories: industry characterization, national and international markets, internationalization process, and institutional environment. The interpretations regarding the Integrated Sectorial Project (ISP) Wines of Brasil are shown. Despite its relevance, not all those involved have joined the project, because it promotes the internationalization unevenly through the competitive advantage while enhancing the differences between the wineries. The main contributions are expanding the knowledge about coopetition by understanding the role of formal institutions and promoting the international competitiveness of firms in the wine industry.

Efeitos do país de origem sobre o desempenho das decisões internacionais de pequenas e médias empresas: uma análise comparativa de países emergentes e desenvolvidos selecionados.

“…Considerados os vazios institucionais e sistemas de governança subdesenvolvidos encontrados em países emergentes (KHANNA; PALEPU; SINHA, 2005;MONTICELLI et al, 2017;NARULA, 2012;TESFOM;LUTZ, 2006), pode-se esperar que as PMEs baseadas nessas localidades estejam mais sujeitas a efeitos de incerteza doméstica do que suas contrapartes oriundas de países desenvolvidos.…”

“…Instituições bem desenvolvidas oferecem estabilidade e reduzem os custos da atividade econômica, em função de uma melhor disponibilidade de recursos e informações e uma maior segurança para estabelecer contratos (NORTH, 1990;WILLIAMSON, 2000). Em mercados emergentes, a baixa efetividade e mesmo a ausência de suporte institucional frequentemente criam obstáculos, como burocracia excessiva, barreiras legais, restrições de financiamento, falta de mão de obra qualificada, problemas de competição, entre outros (KHANNA; PALEPU; SINHA, 2005;MONTICELLI et al, 2017). Para superar esses chamados vazios institucionais (KHANNA; PALEPU, 1997), empresas precisam lançar mão de soluções organizacionais específicas que internalizem tais ineficiências (DOH et al, 2017), ou mesmo fazer uso de práticas informais que apelem para a construção de confiança e relacionamentos (PUFFER; MCCARTHY; BOISOT, 2010).…”