Coronavírus: o que o cirurgião-dentista deve saber?

Abstract

A atual pandemia do Coronavírus tem sido motivo de grande preocupação. Dentistas se encontram entre os profissionais com maior risco de exposição ao vírus. O ambiente de trabalho e a cavidade oral representam um risco de alta suscetibilidade a este e a diversos outros agentes etiológicos. O objetivo desse estudo é esclarecer aos dentistas como proceder durante as consultas, de forma a reduzir o risco de infecção. Trata-se de uma revisão integrativa, nas bases de dados Pubmed, Lilacs e Scielo, com os critérios de inclusão: a linguagem em português e inglês, na íntegra, publicados entre 2010 e 2020. A pesquisa foi feita nos meses de maio e junho, sendo realizada a pesquisa individual por meio dos descritores: Coronavírus, Odontologia e Biossegurança, seguindo por cruzamento e usando o operador booleano AND. Foram verificados 17 artigos, que apontam as medidas de biossegurança que devem ser tomadas no atual cenário, evidenciando as principais formas de contágio e como preveni-las.

Biossegurança no ambiente odontológico pós pandemia do COVID-19

“…Com relação aos cuidados na sala de espera, deve existir uma distância mínima de 1 metro entre as pessoas, além de evitar acompanhantes, em caso de impossibilidade poderá estar acompanhado por uma pessoa, exceto crianças (Guiñez- A manutenção da limpeza e desinfecção é preciso ter rotina nos móveis, bancadas, superfícies, corrimãos, maçanetas, interruptores, usando pano úmido ou papel toalha descartável e sanitizante (álcool 70%). Outro aspecto não menos relevante é a limpeza do piso com hipoclorito de sódio 1%, sendo não recomendada a limpeza seca com vassouras, pois ao levantar o pó do chão, espalhando-o pela superfície, é possível que seu uso dissemine o vírus (Silva et al, 2021;Guiñez-Coelho,2020).…”

“…Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) é: "todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de risco suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho" (Silva et al, 2021).…”

“…Faria et al (2020),Silva et al (2021),,Souza et al (2020) destacam o uso de hipoclorito de sódio 0,1% em superfícies tocadas por pacientes, para descontaminação superficial Tasayco et al (2020) sugere 62% de etanol ou 2% glutaraldeído em soluções recém-preparadas e concentrações adequadas, para Guiñez-Coelho (2020) o local de atendimento deve ser desinfetado, com um pano úmido com 2100mg/L de cloro e em casos suspeitos usa-se 5000mg/L superfície e piso. Após essa etapa, colocar barreiras mecânicas (PVC) na cadeira odontológica alças do refletor, seringa tríplice, ponta dos sugadores, mesa auxiliar, canetas de alta e baixa rotação e cuspideira.…”

“…possíveis sintomas de febre, tosse, dificuldade de respirar, se o paciente teve contato com alguém com suspeita ou confirmada como tendo Covid-19, se a resposta for "sim" o paciente deve ficar de quarentena e sob vigilância e aconselhado a passar por uma avaliação médica, no entanto é preconizado somente o atendimento odontológico de urgência, com todas as medidas de segurança necessária. ParaFaria et al (2020),Silva et al (2021,Souza et al (2020), …”