Este artigo problematiza as imagens corporais que foram publicadas na revista Junior (2007-2015) durante o seu período de circulação no Brasil. Inicialmente são abordadas as imagens corporais na revista, fazendo uma articulação com o campo da cultura visual. Em seguida é problematizada a questão das imagens do corpo de classe média endereçadas aos leitores, dialogando, sobretudo, com a teoria dos modos de endereçamento estudada por Elisabeth Ellsworth (2001). Para tanto, a revista foi explorada enquanto um documento em que foram analisadas as 66 edições publicadas, tendo como foco de investigação as imagens que diziam dos modos de ser homem, jovem e homossexual. A partir de tal pesquisa foi possível problematizar a potencialidade das imagens na revista Junior e o seu caráter educativo, levando-nos a pensar nos usos que fazemos das imagens, como elas nos afetam e subjetivam, de que forma entram em nossas vidas e como nos relacionamos com elas.