A pandemia da COVID-19 produziu uma série de mudanças nas vivências das pessoas. Ancoradas em medidas de proteção ao contágio, essas alterações produziram o afastamento de relações humanas, atividades de trabalho, lazer e cultura, dentre outros. Cada sujeito experiencia essas modificações de alguma forma, em especial, jovens universitários que possuem uma rotina acadêmica e social. Partindo desta perspectiva este trabalho consiste em um artigo de opinião com o objetivo de descrever a opinião dos estudantes universitários de Teresina-PI em relação ao isolamento social e o impacto causado pela pandemia nos fatores econômicos, sociais, familiares e de saúde. Para isso, estabeleceu-se como método a construção de rodas de conversa por meio de plataformas virtuais com jovens de 20 a 28 anos, de gêneros variados e pertencentes a cidade de Teresina/PI. Os resultados apontam para prejuízos na saúde mental desses jovens, por conta do isolamento social, ocasionando distância de vínculos de pessoas significativas de seus convívios sociais. Ao mesmo tempo essa medida ocasionou ressignificação dos laços familiares e novas formas de ensino e aprendizagem. Além disso, esses indivíduos encontram dificuldades de lidar com as decorrências da pandemia, como redução da renda e modificação das rotinas e atividades diárias. Conclui-se alertando a necessidade de avaliar o largo poder de prejuízo ocasionado pela COVID-19, despertando nesta juventude consequências que perpassam as barreiras fisiológicas.