Ao buscar entender como as lesbianidades se fazem visíveis nas plataformas de mídias sociais, como YouTube, Instagram e TikTok, nos deparamos com a imagem predominante de corpos brancos, magros, jovens, sem deficiência, performando feminilidade. Isso porque, ao somarem preceitos de busca por anunciantes ao Efeito Mateus (baseado na ideia de que “a quem tem, mais será dado''), algoritmos acabam por atuar de maneira anti-interseccional ao conferir visibilidade a conteúdos. Neste texto, problematizamos tal questão a partir de pesquisas sobre a lesbianidade, apontando a possibilidade de ampliar o debate a outras categorias da diferença.