O tomateiro é a principal hortaliça-fruto cultivada no mundo, com grande importância no cenário econômico e alimentício. Diante disso, objetivou-se avaliar o custo de produção e análise econômica para a produção de duas cultivares de tomate rasteiro de mesa cultivado sobre diferentes coberturas do solo. Foram avaliadas duas cultivares de tomate rasteiro para consumo in natura de ciclo determinado (Thaíse e Fascínio). Os tratamentos (tipos de cobertura de solo) utilizados neste estudo foram: I) Plantio convencional (sem cobertura do solo), II) Mulching, III) Sorgo, IV) Capim sudão e V) Milheto. Para os cálculos de lucratividade foram contabilizados os custos e receitas da área estudada e transformados em hectares. Considerou-se o custo operacional efetivo (COE), custo operacional total (COT), receita bruta (RB), lucro operacional (LO), índice de lucratividade (IL), produtividade e preço de equilíbrio. Os custos com operações manuais (19,61%), semente do tomate (9,00%), adubação (13,27%), mulching (7,17%) e irrigação (19,80%) foram os maiores gastos observados na produção de tomate rasteiro de mesa em relação ao custo operacional total. Para as cultivares de tomate Thaíse e Fascínio o maior lucro operacional foi de R$ 143.194,03 e R$ 134.604,53 por hectare obtidos na cobertura de solo com mulching, respectivamente. O cultivo do tomateiro rasteiro de mesa possui elevada rentabilidade econômica, principalmente quando se utiliza a cobertura de solo com mulching.