“…Pacientes com transtorno de personalidade provocam em seus terapeutas níveis elevados de aprisionamento, raiva e irritação e baixos níveis de afiliação, simpatia, empatia e carinho (Brody & Farber, 1996;McIntyre & Schwartz, 1998;Colli, Tanzilli, Dimaggio, & Lingiardi, 2014;Michaud et al, 2020), e sentimentos mais negativos e turbulentos do que outros pacientes (Chartonas, Kyratsous, Dracass, Lee, & Bhui, 2017;Genova & Gazzillo, 2018). Os pacientes com transtornos da personalidade mais graves, dos grupamentos A (paranoide, esquizoide e esquizotípica) e B (antissocial, borderline, narcisista e histriônica), evocam mais sentimentos negativos e menos sentimentos positivos no terapeuta que os pacientes do grupamento C (esquiva, dependente e obsessivo-compulsivo) (Røssberg et al, 2007;Breivik et al, 2020).…”