2013
DOI: 10.1590/s0104-83332013000100014
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Couro imperial: raça, gênero e sexualidade no embate colonial, Anne McClintock

Abstract: Couro Imperial: raça, gênero e sexualidade no embate colonial é um livro que põe em xeque importantes termos do atual estado da arte dos debates feministas. Anne McClintock, sua autora, faz-se a um só tempo uma intelectual sofisticada e militante, travando embates teóricos e analíticos fulcrais em meio às sinuosidades das mais complexas relações de poder. De "As Minas do Rei Salomão", do escritor Henry Rider Haggard, à gravura de Theodore Galle sobre a chegada do homem branco nas terras virgens de uma América … Show more

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“…Na bibliografia sobre o pânico moral, são constantes as referências de como esses pontos DOI: são reiteradamente usados para a propagação de um pânico específico em torno dos debates sobre a sexualidade de mulheres e LGBTQIA+; de crianças e jovensao fazer o uso da sexualidade e de seus temores para controlá-losou, ainda, para a subalternização de grupos populacionais em uma perceptiva colonialista. Nesse sentido, constituem-se cruzadas morais em torno do controle dos corpos das mulheres e de sua sexualidade como as que ocorreram na Idade Média, quando da perseguição às bruxas, conforme relatado por Federici (2017); ou ainda a criação de cordões sanitários para o isolamento de prostitutas do restante da cidade, Walkowitz, (1995); as campanhas que combatiam a masturbação, principalmente pelas crianças e jovens, Foucault, (2001); a perseguição às expressões e identidades LGBTQIA+, Weeks (1985), Trevisan (2000), D 'Emilio (1983); o pânico em torno da disseminação do HIV e a caraterização da AIDS como um "câncer gay", Watney (1987); e ainda como o Império Britânico fez uso das sobredeterminações entre raça, classe e gênero para configurar seus domínios territoriais, Mcclintock (2010).…”
Section: Ofensivas Antigênero E O Pânico Moral Nas Escolasunclassified
“…Na bibliografia sobre o pânico moral, são constantes as referências de como esses pontos DOI: são reiteradamente usados para a propagação de um pânico específico em torno dos debates sobre a sexualidade de mulheres e LGBTQIA+; de crianças e jovensao fazer o uso da sexualidade e de seus temores para controlá-losou, ainda, para a subalternização de grupos populacionais em uma perceptiva colonialista. Nesse sentido, constituem-se cruzadas morais em torno do controle dos corpos das mulheres e de sua sexualidade como as que ocorreram na Idade Média, quando da perseguição às bruxas, conforme relatado por Federici (2017); ou ainda a criação de cordões sanitários para o isolamento de prostitutas do restante da cidade, Walkowitz, (1995); as campanhas que combatiam a masturbação, principalmente pelas crianças e jovens, Foucault, (2001); a perseguição às expressões e identidades LGBTQIA+, Weeks (1985), Trevisan (2000), D 'Emilio (1983); o pânico em torno da disseminação do HIV e a caraterização da AIDS como um "câncer gay", Watney (1987); e ainda como o Império Britânico fez uso das sobredeterminações entre raça, classe e gênero para configurar seus domínios territoriais, Mcclintock (2010).…”
Section: Ofensivas Antigênero E O Pânico Moral Nas Escolasunclassified
“…Essas pesquisas e extroversões frequentemente rechaçam os sistemas classificatórios próprios da modernidade -e, portanto, seus silenciamentos -, que ordenam todas as populações existentes e suas produções, do passado ou do presente, no desenho de uma única família evolutiva, em cujo ápice estaria a cultura branca, heteropatriarcal, católica e eurocentrada, delineada a partir do final do século XVIII (McClintock, 2010).…”
Section: Conceição Evaristo E O Território a Partir Do Olhar "Não Est...unclassified
“…de pornotrópicos, bem como das ambiguidades do processo colonizador protagonizado por Portugal. No referencial teórico, contribuições de hooks (2018), Lorde (2020), McClintock (2010), Santos (2007, entre outros.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…As they are similarly oppressed, women who inhabit both of the unfathomable sides of colonization's historical scissions and of the later emancipated Mozambique/Maputo may be understood as examples of reverberations from McClintock's term porno-tropics, as well as of the ambiguities from Portugal's colonization processes. As references there are contributions from hooks (2018), Lorde (2020), McClintock (2010), Santos (2007, amongst other authors.…”
Section: Alessandra Paula Rech Daniele Scaliamentioning
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