COVID-19 and Multisystem Inflammatory Syndrome in Children: A Systematic Review and Meta-analysis

Abstract

Background: Multisystem inflammatory syndrome in children (MIS-C) associated with COVID-19 has been increasingly recognized. However, the clinical features of MIS-C and the differences from Kawasaki disease remain unknown. The study aims to investigate the epidemiology and clinical course of MIS-C. Methods: PubMed and EMBASE were searched through August 30, 2020. Observational studies describing MIS-C were included. Data regarding demographic features, clinical symptoms, laboratory, echocardiography and radiology findings, treatments, and outcomes were extracted. Study-specific estimates were combined using one-group meta-analysis in a random-effects model. Results: A total of 27 studies were identified including 917 MIS-C patients. The mean age was 9.3 (95% confidence interval [CI], 8.4-10.1). The pooled proportions of Hispanic and Black cases were 34.6% (95% CI, 28.3-40.9) and 31.5% (95% CI, 24.8-38.1), respectively. The common manifestations were gastrointestinal symptoms (87.3%; 95% CI, 82.9-91.6) and cardiovascular involvement such as myocardial dysfunction (55.3%; 95% CI, 42.4-68.2), coronary artery aneurysms (21.7%; 95% CI, 12.8-30.1) and shock (65.8%; 95% CI, 51.1-80.4), with marked elevated inflammatory and cardiac markers. The majority of patients received intravenous immunoglobulin (81.0%; 95% CI, 75.0-86.9), aspirin (67.3%; 95% CI, 48.8-85.7), and corticosteroids (63.6%; 95% CI, 53.4-73.8) with a variety of anti-inflammatory agents. Although myocardial dysfunction improved in 55.1% (95% CI, 33.4-76.8) at discharge, the rate of extracorporeal membrane oxygenation use was 6.3% (95% CI, 2.8-9.8) and the mortality was 1.9% (95% CI, 1.0-2.8). Conclusion: Our findings suggest that MIS-C leads to multiple organ failure, including gastrointestinal manifestations, myocardial dysfunction and coronary abnormalities, and has distinct features from Kawasaki disease.

SARS-CoV-2 in animals: From potential hosts to animal models

“…Hence, human ACE2 expressing mice facilitate investigations of the pathogenesis of severe COVID-19 by, e.g., histopathological analyses at varying time points after infection, measuring the cytokine responses ( Israelow et al, 2020 ; Oladunni et al, 2020 ) or analyzing the transcriptome of lungs of diseased mice ( Han et al, 2020 ). However, this mouse model currently does not reflect all aspects of COVID-19, since unusual features such as the hyperinflammatory syndromes that are sometimes seen in children ( Yasuhara et al, 2021 ) have not been observed in human ACE2 mice. Nevertheless, as human ACE2 expressing mice shed high viral titers and efficiently transmit SARS-CoV-2 to naïve in-contact animals ( Bao et al, 2020b ), they represent a useful model for transmission studies.…”

Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica: estudo seccional dos casos e fatores associados aos óbitos durante a pandemia de COVID-19 no Brasil, 2020

“…[15][16][17] A mediana de idade dos casos de SIM-P no Brasil foi inferior à encontrada na maioria dos estudos, [2][3][4][5][12][13][14][15][16][17] aproximando-se da síndrome de Kawasaki (SK) ou da COVID-19 aguda pediátrica. [18][19][20] Esse resultado pode indicar que os serviços de saúde no Brasil foram mais sensíveis à suspeição da SIM-P em crianças/adolescentes mais jovens, ou que o estudo incluiu casos de outras manifestações inflamatórias semelhantes à SIM-P. A sobreposição com outras síndromes multissistêmicas já foi descrita em diversos trabalhos. 2,18,20 A elevada frequência de crianças com menos de 1 ano também chamou a atenção, especialmente entre os que evoluíram para óbito, justamente um grupo etário que apresenta desafio ainda maior para diagnóstico.…”

“…[18][19][20] Esse resultado pode indicar que os serviços de saúde no Brasil foram mais sensíveis à suspeição da SIM-P em crianças/adolescentes mais jovens, ou que o estudo incluiu casos de outras manifestações inflamatórias semelhantes à SIM-P. A sobreposição com outras síndromes multissistêmicas já foi descrita em diversos trabalhos. 2,18,20 A elevada frequência de crianças com menos de 1 ano também chamou a atenção, especialmente entre os que evoluíram para óbito, justamente um grupo etário que apresenta desafio ainda maior para diagnóstico. 16 A maior frequência de casos de SIM-P em pessoas da raça/cor da pele parda e do sexo masculino foram consistentes com a literatura; 2,4,14-16 porém, a contribuição dos fatores genéticos permanece pouco elucidada e acredita-se que os resultados podem estar relacionados a fatores ambientais, como iniquidades sociais e raciais.…”

“…16 A maior frequência de casos de SIM-P em pessoas da raça/cor da pele parda e do sexo masculino foram consistentes com a literatura; 2,4,14-16 porém, a contribuição dos fatores genéticos permanece pouco elucidada e acredita-se que os resultados podem estar relacionados a fatores ambientais, como iniquidades sociais e raciais. 16,20,21 Destaca-se que a raça/cor da pele não foi registrada em mais de 20% dos casos de SIM-P, ainda que o preenchimento seja obrigatório nos sistemas de informações em saúde no Brasil. 22 O estudo encontrou diversidade clínica e acometimento de múltiplos órgãos entre os casos de SIM-P, com diferenças importantes entre os que evoluíram para óbito e aqueles com alta hospitalar, corroborando a compreensão atual da comunidade científica sobre a existência de diferentes fenótipos e níveis de gravidade da síndrome.…”

“…18,24,28 No Brasil, a terapêutica utilizada nos casos de SIM-P foi variada, o que pode estar relacionado a manifestações fisiopatológicas inespecíficas, ausência de prognóstico claro e possibilidade de risco de vida. 15 Todavia, não existe tratamento para SIM-P padronizado na literatura; 5,20 protocolos terapêuticos foram propostos, baseados em guias de manejo clínico para outras síndromes inflamatórias com espectro clínico semelhante. 5,17,20,29,30 O uso de imunoglobulina costuma ser o tratamento de primeira escolha, 17 combinado ou não com o uso de corticoides nos casos moderados e graves; o uso de anticoagulantes é indicado em casos de eventos tromboembólicos, desempenhando importante papel na prevenção do choque.…”