“…Somente uma pequena porcentagem de brasileiros foi testada, ou por escassez de insumos, ou pelo alto custo dos exames. A reduzida testagem associada com a subnotificação torna a situação ainda mais preocupante, pois os países com as taxas mais altas de testes são considerados casos de sucesso na pandemia (Neiva, Carvalho, Costa-Filho, Barbosa-Junior, Bernardi, Sanches et al, 2020;Almeida, Pronunciate, Grotto, Pugliesi, Guimarães, Vilches et al, 2020;Ferreira, Almeida, Mattos & Oliveira, 2020;Sousa, Torres, Moura, Silva, Araújo, Sousa et al, 2020;Carvalho, Bochiero & Marson, 2021;Marinho, Cordeiro, Coelho & Brandão, 2021). Wang, Pan, Zhang, Fan, Han, Zhao et al (2020) destacam dois pontos para o controle do avanço da COVID-19: testar pacientes sem histórico de exposição e identificar pacientes infectados assintomáticos, considerando que a gravidade da doença pode ser reduzida com o diagnóstico e o atendimento médico-hospitalar precoce.…”