CPCs em questão: Contabilidade societária - Geral e avançada - Volume III

Abstract

A contabilidade brasileira está estreitamente arraigada aos padrões contábeis internacionais, que estão materializados nos Pronunciamentos Contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). CPCs em Questão nasceu da necessidade de um material que possibilitasse a compreensão dos textos dos Pronunciamentos Contábeis pelos discentes do primeiro autor [e que, sem dúvida, também é uma necessidade da academia e da classe contábil no país]. A obra é uma fonte de estudos e de consulta que atende a essa demanda ao reunir os principais elementos teóricos dos CPCs, aliados a questões pontuais que permitem a imediata aplicação da teoria, e complementados por exemplos práticos desenvolvidos pelos autores no decorrer do texto. Como recurso de fixação, CPCs em Questão apresenta uma figura no início de cada capítulo que resume os principais elementos de cada um dos Pronunciamentos abordados, denominada ‘CPC em um lance’. Adicionalmente, ao final de cada capítulo constam questões em número suficiente para a revisão do Pronunciamento, sendo todas as questões comentadas exaustivamente à luz de cada CPC em material separado. Essa abordagem fomenta a aprendizagem dos Pronunciamentos e o interesse pela compreensão de conceitos e requisitos dos CPCs aplicados. A obra visa atender aos profissionais de contabilidade, à academia, aos estudantes da área, dentre outros. Pode ser aplicada nas disciplinas de graduação e pós-graduação em Ciências Contábeis, Administração, Economia, especialmente, às disciplinas: Contabilidade Introdutória, Contabilidade Geral, Contabilidade Intermediária, Contabilidade Empresarial, Contabilidade Societária, Contabilidade Avançada, Contabilidade de Agronegócio ou Rural, Teoria da Contabilidade.

Comparabilidade Das Informações Em Ifrs:

“…Conforme a IAS 41, ativos biológicos devem ser mensurados a valor justo menos despesas de venda na data da mensuração (IASB, 2009). Contudo, há alternativas que poderiam representar escolhas dos gestores, como: i) as premissas da mensuração a valor justo divulgar; ii) sensibilidade da mensuração envolvendo fluxos de caixas futuros a valor presente; e iii) reconhecimento de ativos, receitas/despesas nos relatórios contábeis (D. de L. Oliveira & Oliveira, 2020b).…”

“…A IAS 41 (item 41) prevê a descrição de cada grupo de ativos biológicos em notas explicativas (D. de L. Oliveira & Oliveira, 2020b). As informações contábeis por espécies podem contribuir com a análise de investimentos e de viabilidade de projetos pelos usuários externos, úteis para suas projeções de fluxos caixa.…”

“…Ressalta-se que, embora a maioria das empresas não separe explicitamente os ativos entre maduros e imaturos, sete entidades (três argentinas e quatro chilenas) reconhecem parte das florestas no ativo circulante -sob o argumento de que representam florestas a serem colhidas no exercício subsequente, o que está alinhado ao conceito de 'ativo circulante' da IAS 1 (D. de L. Oliveira & Oliveira, 2020a). f) Segregação dos ativos por espécie.…”

“…Ressalta-se que a IAS 41 (item 41) estabelece a descrição de cada grupo de ativos biológicos em notas explicativas (D. de L. Oliveira & Oliveira, 2020b). A separação do valor das florestas por espécie é requisito elementar para a compreensão da medida do valor justo e do processo de avaliação, já que cada espécie tem particularidades de manejo e de uso, especialmente, no que se refere aos prazos de geração de fluxos de caixa de cada cultura (e. g., ponto de corte e de desbaste, momento da geração de outros produtos agrícolas além da madeira).…”