Crenças sobre o uso de máscara como medida preventiva para pandemia da Covid-19

Abstract

Objetivo: Levantar as crenças sobre o uso de máscaras durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Estudo descritivo com abordagem quanti-qualitativa. A amostra foi composta por pessoas maiores de 18 anos, não profissionais de saúde, com domínio para gravação e envio de áudios por redes sociais. Foram utilizados os pressupostos da Teoria do Comportamento Planejado, com perguntas abertas, em uma entrevista estruturada individualizada, buscando por crenças (comportamentais, normativas e de controle), posteriormente submetidas à análise descritiva e de conteúdo. Resultados: Entende-se a importância de identificar crenças sobre o uso de máscaras como medida preventiva para pandemia da COVID-19, os achados revelam que os familiares e entes mais próximos, apresentam forte influência para adesão, outros afirmaram que o uso de máscaras traz benefícios no que diz respeito ao controle e transmissão, destaca-se também a facilidade do uso de máscaras, porém, alguns indivíduos relataram dificuldade de acessibilidade para utilização. Conclusão: Estas crenças estão extremamente conectadas a adesão ao uso de máscaras e com a prevenção e disseminação da COVID-19, o que se torna uma ferramenta essencial para o conhecimento dos indivíduos e revelam quais estratégias serão mais adequadas para os profissionais utilizarem, resultando em uma assistência à saúde multidimensional.

Conhecimento de estudantes e servidores universitários sobre a Covid-19

“…Em função da ausência de um tratamento eficaz específico e da não totalidade da cobertura vacinal da população, o controle de transmissão do novo coronavírus continuou sendo um grande desafio. Dessa forma, recomendou-se a execução de um conjunto de medidas preventivas, como a higienização frequente das mãos, a adoção de etiqueta respiratória, a utilização de máscaras faciais adequadas e o distanciamento social (NETO JRG, et al, 2022). Essas ações têm sido executadas de diferentes maneiras, e com diferente intensidade, variando de acordo com a situação epidemiológica do local, e seus resultados têm se associado a fatores socioeconômicos, socioculturais, aos sistemas políticos e de saúde, assim como a procedimentos operacionais na sua implementação (AQUINO EML, et al, 2020).…”