Objetivo: Avaliar o conhecimento dos profissionais de enfermagem que atuam em unidade de terapia intensiva de adultos sobre a medida da pressão arterial invasiva, e identificar a percepção dos profissionais quanto ao seu grau de conhecimento sobre o tema. Métodos: Estudo descritivo, transversal, quantitativo, realizado em um hospital público e de ensino. Aplicou-se um questionário, contendo dados de identificação, questões objetivas sobre a medida direta da pressão arterial e questões de auto avaliação com escala do tipo Likert. Os dados foram analisados a partir da abordagem quantitativa, utilizando o programa SSPS versão 21. Resultados: Constituíram a amostra 26 profissionais, dos quais sete (26,9%) eram enfermeiros e 19 (73,1%) técnicos de enfermagem. Os participantes apresentaram um número médio de 5-11 acertos, alcançando um desempenho regular. A maioria dos profissionais (57,7%) expressaram-se pouco satisfeitos com o seu conhecimento, e em sua totalidade os sujeitos afirmaram necessitarem de capacitação. Conclusão: Existem lacunas no conhecimento teórico da equipe de enfermagem quanto a medida da pressão arterial invasiva, sendo necessário a implementação de medidas que busquem capacitar continuamente. A capacitação destes profissionais proporcionará um cuidado intensivo seguro e capaz de atender as necessidades urgentes de cuidado para esta clientela.

Objetivo: Levantar as crenças sobre o uso de máscaras durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Estudo descritivo com abordagem quanti-qualitativa. A amostra foi composta por pessoas maiores de 18 anos, não profissionais de saúde, com domínio para gravação e envio de áudios por redes sociais. Foram utilizados os pressupostos da Teoria do Comportamento Planejado, com perguntas abertas, em uma entrevista estruturada individualizada, buscando por crenças (comportamentais, normativas e de controle), posteriormente submetidas à análise descritiva e de conteúdo. Resultados: Entende-se a importância de identificar crenças sobre o uso de máscaras como medida preventiva para pandemia da COVID-19, os achados revelam que os familiares e entes mais próximos, apresentam forte influência para adesão, outros afirmaram que o uso de máscaras traz benefícios no que diz respeito ao controle e transmissão, destaca-se também a facilidade do uso de máscaras, porém, alguns indivíduos relataram dificuldade de acessibilidade para utilização. Conclusão: Estas crenças estão extremamente conectadas a adesão ao uso de máscaras e com a prevenção e disseminação da COVID-19, o que se torna uma ferramenta essencial para o conhecimento dos indivíduos e revelam quais estratégias serão mais adequadas para os profissionais utilizarem, resultando em uma assistência à saúde multidimensional.

Objetivo: discutir o papel da ação comunitária na melhora e nos determinantes sociais da saúde dentro do contexto histórico de desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS) desde sua criação em 1988. Método: estudo descritivo e reflexivo fundamentado numa base histórico-social acerca dos caminhos e marcos da participação da ação comunitária, seu desenvolvimento e contribuições, no contexto do SUS como parte do constructo da promoção da saúde dos brasileiros. Resultados e discussão: as redes sociais baseiam-se na interação de grupos com o ambiente os quais estão inseridos, auxiliando no enfrentamento das crises. Entende-se os movimentos sociais como ações sociopolíticas construídas por atores coletivos de diferentes estratos sociais, a fim de promover mobilização em larga escala, ao transferir um problema do nível pessoal para coletivo. A organização da comunidade promove um espaço de construção de saberes, expressados politicamente nas relações sociais e no empoderamento dos indivíduos. Conclusão: a organização comunitária permite a construção de reflexões críticas das experiências individuais e coletivas, a fim de desenvolver a autonomia e o empoderamento do sujeito frente às relações no âmbito da saúde.