Crescimento e nutrição mineral de Ipomoea nil

Abstract

Um experimento em casa de vegetação foi conduzido entre novembro de 2005 e abril de 2006, na UNESP, campus de Jaboticabal, SP, objetivando estudar a produção de massa seca, a distribuição e o acúmulo de macronutrientes por Ipomoea nil, uma importante infestante de culturas anuais e perenes no Brasil. As plantas foram cultivadas em vasos de 7 litros com substrato de areia e irrigadas diariamente com solução nutritiva de Hoagland & Arnon. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos corresponderam às épocas de avaliação, em intervalos de 14 dias, iniciandose 21 dias após a emergência (DAE). Em cada avaliação, as plantas de quatro vasos foram analisadas quanto ao acúmulo de massa seca e à nutrição mineral. I. nil apresentou pequeno acúmulo de massa seca e de macronutrientes no início da fase experimental. Esses acúmulos se intensificaram após 77 DAE, atingindo o máximo valor teórico aos 123, 122, 124, 121, 119, 121 e 125 DAE, para massa seca, N, P, K, Ca, Mg e S, respectivamente. Folhas e caules foram os principais órgãos responsáveis pelo acúmulo de massa seca por plantas de I. nil. K e N foram os macronutrientes extraídos em maior quantidade por essa espécie.

Growth and mineral nutrition Of Ipomoea quamoclit

“…This trend was also verified for I. nil (Duarte et al, 2008). This behavior may have occurred due to the growth habit of these species.…”

“…After this period, there was a reduction of total dry mass accumulation due to plant senescence. Duarte et al (2008) observed that I. nil accumulated more dry mass at 123 DAE; furthermore, I. quamoclit presented less dry mass accumulation than I. nil, growing under the same conditions. It was ascertained considerable dry mass accumulation from 77 to 133 DAE ( Figure 1A).…”

“…When studying mineral nutrition in broadleaved weeds, Bianco et al (2004a), Bianco et al (2004b), Pedrinho Júnior et al (2004 and Bianco et al (2007) observed that K and N were the macronutrients presenting the highest rates in plants such as R. exaltata, D. tortuosum, R. brasiliensis and E. heterophylla, respectively. Duarte et al (2008) also reported the highest rates of K and N in I. nil.…”

“…Due to this fact, important works have been already conducted for Senna obtusifolia (Erasmo et al, 2000), Urena lobata (Souza Filho et al, 2000), Hyptis suaveolens (Gravena et al, 2002), Cardiospermum halicacabum (Brighenti et al, 2003), Richardia brasiliensis competing with Glycine max (Pedrinho Júnior et al, 2004), Quercus petraea, Fagus sylvatica, Acer pseudoplatanus (Kazda et al 2004), Brachiaria decumbens (Bianco et al, 2005), Euphorbia heterophylla competing with G. max (Bianco et al (2007), Brachiaria plantaginea competing with Zea mays and Ipomoea nil (Duarte et al, 2008).…”

Acúmulo de massa seca e de macronutrientes por plantas de Glycine max e Solanum americanum

“…Alguns estudos foram realizados visando conhecer as curvas de crescimento e de acúmulo de nutrientes por espécies como Ipomoea nil (Duarte et al, 2008) e Solanum americanum (Bianco et al, 2010), entre outras. Esses ensaios foram realizados em casa de vegetação, mas não tiveram comparações com uma espécie cultivada.…”