A presente pesquisa pretende verificar o cuidado oferecido pelo Sistema Único de Saúde às crianças com paralisia cerebral. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura que utilizou como bases de dados a LILACS, SciELO e BIREME, empregando os seguintes descritores: "Sistema Único de Saúde"; "paralisia cerebral"; "vigilância em saúde pública"; "cuidado da criança"; "desenvolvimento infantil". Foram selecionados para o estudo apenas artigos na língua portuguesa, com intervenções, publicados nos últimos 10 anos, entre 2013 e 2023. Resultados: Foram encontrados 25 artigos que se encaixavam nos critérios de inclusão, desses 6 foram excluídos por serem repetidos, 10 foram excluídos por não se enquadrarem nos critérios de inclusão, sendo incluídos 4 estudos após a leitura completa do trabalho. Discussão: A análise apontou alta incidência de complicações neonatais neste público, no entanto, estudos apontaram os profissionais como essenciais ao fornecer orientações, avaliações e realizar procedimentos. Diversos achados apontaram ausência de protocolos de fluxo e propostas organizativas que auxiliem os profissionais em sua prática diária. Considerações Finais Os estudos analisados evidenciam a necessidade de melhorias na assistência às crianças com paralisia cerebral. Isso inclui a implementação de protocolos de fluxo de atendimento, a promoção da coordenação entre os serviços de saúde e o fortalecimento do apoio às famílias. A resposta do SUS às crianças com paralisia cerebral e seus responsáveis deve ser abrangente, considerando tanto às necessidades de saúde quanto o suporte às famílias e o acompanhamento a longo prazo. Medidas estas, cruciais na assistência de qualidade e promoção de melhorias nos resultados de saúde para essa população.Palavras-chave: Sistema Único de Saúde; paralisia cerebral; vigilância em saúde pública; cuidado da criança; desenvolvimento infantil.