“…De maneira geral, podemos dizer que essa noção esteve também associada, de certa forma, aos discursos de crise de unidade na Psicologia (Sturm & Mülberger, 2012). Nessa direção, parece ter implicado, ao menos, duas formas de conceber a unidade da Psicologia: i) a unidade interna -o paradigma representaria o estatuto unitário da Psicologia, o seu sucesso como ciência normal, que, em período anterior, estaria dividida em escolas conflitantes, não sendo, nesse último caso, mais do que uma ciência pré-paradigmática, e ii) a unidade externadado que, sendo paradigmática, a Psicologia alcançaria um estatuto semelhante ao da Física atual, poder-se-ia, em certas condições, inferir a unidade da Psicologia no sistema de ciências, tal como almejada pelos positivistas do início do século XX (Strawinski, 1995).…”