“…Terapias gênica para a entrega de distrofina ou o uso de pequenas moléculas para aumentar os níveis de distrofina estão sendo desenvolvidos, no entanto, devido ao tamanho da proteína distrofina, as terapias não apresentaram grandes melhoras funcionais, visto que se estima que seja necessária a restauração de 5 a 15% dos níveis normais de distrofina para que sejam identificados efeitos funcionais (BABBS et al, 2020). Terapias gênicas têm tentado disponibilizar formas mais curtas de distrofina, as chamadas microdistrofinas, onde são mantidas as regiões terminais N e C e sendo dispensada a porção do domínio central por meio da técnica de CRISPR/Cas9 entregue por um vírus adeno-associado, no entanto, alguns pacientes apresentam imunidade a vetores virais, além disso, o tratamento não persiste após a replicação e divisão da célula (BABBS et al, 2020;GRAGES;BELL;BERLAU, 2020;SUN et al, 2020b;YOKOTA, 2022).…”