Introdução: A pré-eclâmpsia, complicação gestacional grave, envolve hipertensão e disfunção de órgãos após a 20ª semana, com etiologia complexa. Classificada em leve e grave, esta última apresenta sintomas intensos como hipertensão severa, proteinúria e disfunção orgânica. Quanto ao diagnóstico, utilizam-se critérios clínicos e exames como medição da pressão, análise de urina e ultrassonografia. A pré-eclâmpsia grave aumenta riscos como descolamento prematuro da placenta, restrição do crescimento fetal e parto prematuro, exigindo tratamento hospitalar e, em casos críticos, parto imediato. Investimentos em pesquisa são cruciais para otimizar a prevenção e manejo dessa condição complexa. Objetivo: Sendo, assim, o presente estudo tem como objetivo analisar os impactos da pré-eclâmpsia grave para saúde materna e fetal. Metodologia: O estudo emprega uma abordagem metodológica de revisão de literatura para analisar de forma abrangente e atualizada a pré-eclâmpsia, saúde materna, saúde fetal e complicações. A busca foi realizada em diversas plataformas, utilizando descritores específicos, resultando em 295 itens. Após a eliminação de duplicatas, critérios de inclusão foram aplicados, resultando em 32 artigos relevantes de 2019 a 2024, em inglês, português e espanhol. Essa seleção rigorosa assegurou a pertinência das informações para alcançar os objetivos da pesquisa. Resultados e Discussão: A pré-eclâmpsia grave tem impactos significativos para mães e fetos, tanto a curto quanto a longo prazo. No curto prazo, a saúde materna é comprometida, com riscos de eclâmpsia, insuficiência renal, síndrome HELLP e descolamento prematuro da placenta, frequentemente levando a parto prematuro. A longo prazo, mulheres enfrentam maior risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e danos renais, com possíveis repercussões emocionais. Para os fetos, há riscos imediatos como restrição de crescimento e complicações neonatais, enquanto estudos apontam para aumento do risco de doenças cardiovasculares, distúrbios metabólicos e problemas neurológicos na vida adulta. A singularidade de cada caso demanda acompanhamento médico regular e medidas preventivas.