Cuidados De Enfermagem Prestados À Criança Hospitalizada Com Dor Oncológica Crônica: Percepções Dos Profissionais De Saúde

Abstract

Como citar este artigo: Silva TP, Silva LJ, Silva IR, Cardoso JMRM, Leite JL. Cuidados de enfermagem prestados à criança hospitalizada com dor oncológica crônica: percepções dos profissionais de saúde. Rev. baiana enferm. 2019;33:e29690.Objetivo: compreender a percepção dos profissionais de saúde sobre os cuidados de enfermagem prestados à criança hospitalizada com dor oncológica crônica. Método: abordagem qualitativa, ancorada nos referenciais teórico e metodológico, respectivamente, da Teoria da Complexidade e da Teoria Fundamentada em Dados. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada e observação não participante. Participaram da pesquisa 21 profissionais de saúde. Resultados: os profissionais de saúde qualificaram como boa a assistência de enfermagem oferecida à criança com dor oncológica crônica. No entanto, foi revelada a necessidade de avanços: nos aspectos estruturais da unidade e organizacionais do cuidado, na abordagem ao familiar da criança, na abordagem à criança em precaução de contato e valorização profissional. Conclusão: o cuidado de enfermagem prestado à criança com dor oncológica crônica apresentava-se como um desafio, seja pelas necessidades de melhorias apontadas, seja por questões gerenciais e de liderança.Descritores: Enfermagem Pediátrica. Cuidados de Enfermagem. Dor do Câncer. Hospitais. Pessoal de Saúde. Criança.Objective: understanding the perception of health professionals with regards to the nursing care offered to children hospitalized with chronic cancer pain. Method: qualitative approach, anchored in theoretical and methodological frameworks from, respectively, the Theory of Complexity and Grounded Theory. Data were collected through a 1

Factors Associated with Triggers and Adverse Events in Pediatrics

“…Evidenciou-se neste estudo período de internação superior a seis dias, o que é preocupante, sendo que o maior o tempo de hospitalização foi associado à maior a chance de incidentes como infecções de corrente sanguínea e do trato urinário, podendo resultar em danos para o paciente 6 . Essa alusão reforça que planejamento da alta e a articulação do hospital com a rede de saúde é relevante para galgar níveis mais elevados de segurança ao cuidado do paciente pediátrico 1 .…”

“…Na hospitalização pediátrica, a oferta do cuidado seguro e de qualidade a criança e/ou adolescente e família, considerando o contexto clínico, sociocultural e organizacional, permeia inúmeros desafios em virtude da maior vulnerabilidade à incidência de eventos adversos (EA). Isso decorre de fatores intrínsecos -como estágios do crescimento e desenvolvimento -e aspectos anatômicos e fisiopatológicos peculiares a essa clientela 1 . Além disso, elementos como a organização e gestão do trabalho podem favorecer a ocorrência de incidentes e EA em pediatria, evidenciados pela evitabilidade de uma elevada proporção destas ocorrências 2 .…”