Considering Ethnomathematics "as path to a renovated education" we discuss it together with curricular ideas exploring mathematics knowledge in different contexts and the communication/translation among them. Permeable borders of mathematics education force translation that is rarely made visible to those involved: young learners move from school to home to various communities; teachers try to translate mathematical discourse into school cultures that can accommodate multiple student life languages of mathematics and learning. On the one hand we can say that curriculum is cultural translation (MOON, 2012). On the other hand, we can provoke translation as opportunity via the conception of Hannah Arendt that translation is a disruption that creates a moment of potential learning (APPELBAUM, 2013). To support our perspective we use examples coming from ethomathematical research: ethnographic studies of the traditional practice of Xysta (Chios Island, Greece), and from young Roma learners of mathematics in Greece (STATHOPOOULOU, 2005). Through these examples we explore possibilities for making the power relations, authorities, and cultural clashes of life and school mathematics explicit for the children who are asked to carry out translations. We do this as a provocation to action: Instead of a school mathematics curriculum that tries to make processes of translation easier for the learners, we seek a curriculum that recognizes the funds of knowledge that children bring to the understanding of cultural translation. Translation is both disruption that make learning possible as border pedagogy, and the place of carnival in an uncanny valley that resonates with possibility.
KEYWORDS:Ethnomathematics. Translation. Uncanny Valley. Carnival. Border Pedagogy. Mathematics Education.
RESUMOConsiderando a Etnomatemática "como um caminho para uma educação renovada" e em conjunto com outras ideias curriculares, discutimos e exploramos o conhecimento matemático em diferentes contextos e a comunicação/tradução entre eles. Fronteiras permeáveis da educação matemática forçam a tradução que raramente é visível para os envolvidos: jovens alunos que passam da escola para casa e para várias comunidades; professores que tentam traduzir o discurso matemático em culturas escolares para que possam acomodar as múltiplas linguagens de vida e de aprendizagem. Por um lado, podemos dizer que o currículo é a tradução cultural (MOON, 2012). Por outro lado, podemos provocar a tradução como uma oportunidade por meio da concepção de Hannah Arendt de que a tradução é uma ruptura que cria um momento de aprendizagem potencial (APPELBAUM, 2013). Para apoiar a nossa perspectiva, utilizamos exemplos provenientes da pesquisa etnomatemática: estudos etnográficos da prática tradicional de Xysta (Ilha de Quíos, Grécia) e de jovens Roma, aprendizes de matemática, na Grécia (STATHOPOOULOU, 2005 DOSSIÊ DOSSdossARTIGO isso como uma provocação para a ação: Em vez de um currículo de matemática escolar que tenta facilitar os processos de tradução para os alu...