Current Incidence of Retinopathy of Prematurity, 1989–1997

Abstract

We conclude that the incidence and severity of ROP have decreased significantly in the present era of surfactant therapy.

Cumulative illness severity and progression from moderate to severe retinopathy of prematurity

“…2,3 The strong associations reported between neonatal diagnoses or therapies and subsequent ROP suggest that severe illness, or an unstable fluctuating hospital course in general, are associated with risk for developing severe ROP. [4][5][6][7][8][9][10][11][12][13][14] Standardized illness severity (IS) measurements are widely used to account for variations in neonatal outcomes among hospitals. 15 The Score for Neonatal Acute Physiology (SNAP score) 16 on the first day of life appears associated with development of any ROP 17 and severe ROP.…”

Prevalência e fatores de risco para a retinopatia da prematuridade: estudo com 450 pré-termos de muito baixo peso

“…Nos EUA, Hussain et al (23) , entre 1989 e 1997, analisaram, retrospectivamente, dados sobre 950 bebês, mostrando que 21,3% apresentaram ROP, mas somente 4,6% desenvolveram ROP estadiamento 3 ou pior e nenhum dos pacientes nascidos com PN >1.000 gramas ou IG >28 semanas necessitaram de intervenção cirúr-gica para a ROP. Esses dados americanos são similares aos observados em nossa instituição, onde 5,3% de todos os bebês triados desenvolveram doença limiar e somente 6 pré-termos (2,3%), com PN >1.000 gramas, necessitaram de tratamento por laser (24) .…”

“…Embora a análise multivariada seja o método de preferência para esses estudos, seus resultados podem ser instáveis em muitas ocasiões pela influência de uma variável sobre as outras (27) . O PN, a IG, o uso do oxigênio e de drogas terapêuticas, como o surfactante e a indometacina, por seu aparecimento direto na maioria dos estudos envolvendo prematuros, pode ocultar a importância de outros fatores clínicos também participantes no desenvolvimento de formas severas da ROP como, por exemplo: sepse, doença da membrana hialina, asfixia perinatal, hemorragia intracraniana, presença de enterocolite necrotisante, entre outras (23,24) .…”

“…Em nossa coorte registramos apenas 1 paciente com estadiamento ROP 4, nascido com 30 semanas de IG e 1 paciente com estadiamento ROP 5, nascido com 29 semanas de IG. Nossa incidência de ROP 3, doença limiar, considerando todos os PMBP nascidos no período foi 5,3%, quase duas vezes mais do que o relatado para a Noruega.Nos EUA, Hussain et al (23) , entre 1989 e 1997, analisaram, retrospectivamente, dados sobre 950 bebês, mostrando que 21,3% apresentaram ROP, mas somente 4,6% desenvolveram ROP estadiamento 3 ou pior e nenhum dos pacientes nascidos com PN >1.000 gramas ou IG >28 semanas necessitaram de intervenção cirúr-gica para a ROP. Esses dados americanos são similares aos observados em nossa instituição, onde 5,3% de todos os bebês triados desenvolveram doença limiar e somente 6 pré-termos (2,3%), com PN >1.000 gramas, necessitaram de tratamento por laser (24) .…”

“…Embora a análise multivariada seja o método de preferência para esses estudos, seus resultados podem ser instáveis em muitas ocasiões pela influência de uma variável sobre as outras (27) . O PN, a IG, o uso do oxigênio e de drogas terapêuticas, como o surfactante e a indometacina, por seu aparecimento direto na maioria dos estudos envolvendo prematuros, pode ocultar a importância de outros fatores clínicos também participantes no desenvolvimento de formas severas da ROP como, por exemplo: sepse, doença da membrana hialina, asfixia perinatal, hemorragia intracraniana, presença de enterocolite necrotisante, entre outras (23,24) .Muitos estudos demonstram relação significativa do PN e da IG como fatores independentes para o desenvolvimento da ROP. Essa situação poderia vir a ser melhor entendida se os pacientes de uma determinada coorte pudessem ser agrupados de acordo com diferentes faixas de PN e de IG, desde que se tivesse uma quantidade suficiente de desfechos em cada grupo (surgimento da ROP, ou da ROP severa), caso contrário, os resultados poderiam ser confundidos por chance estatística, uma vez que todos os pacientes incluídos nos estudos sobre a ROP já são pacientes que têm o PN e a IG mais baixos, quando comparados com uma população normal.…”