2004
DOI: 10.1590/s0103-65642004000100023
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Da foraclusão do Nome-do-Pai à foraclusão generalizada: considerações sobre a teoria das psicoses em Lacan

Abstract: Este artigo tem como objetivo discutir o conceito de psicose em Lacan a partir da evolução do conceito de foraclusão em seu ensino. Trata-se da passagem da idéia de uma foraclusão do Nome do Pai na psicose como algo que, ao mesmo tempo, a particulariza e a diferencia das outras estruturas clínicas, para a proposição de uma foraclusão generalizada, que se estende também à neurose e à perversão

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“…(Skriabine, 1993, p. 133) E, acrescento, que toma a psicose como modelo de construção subjetiva. Lacet, C. (2004). The forclusion of the name of the father to the general forclusion: Considerations about the theory of psychosis to Lacan.…”
Section: A Suplência Na Clínica Borromeanamentioning
confidence: 99%
“…(Skriabine, 1993, p. 133) E, acrescento, que toma a psicose como modelo de construção subjetiva. Lacet, C. (2004). The forclusion of the name of the father to the general forclusion: Considerations about the theory of psychosis to Lacan.…”
Section: A Suplência Na Clínica Borromeanamentioning
confidence: 99%
“…Quando tratamos da estrutura psicótica, entendemos que, no processo do Édipo, houve uma falha na inscrição simbólica do nome do pai sobre o Outro, ou seja, não houve o corte da relação imaginária com o outro, retirando o sujeito do gozo fálico e o fixando como falta-a-ser da mãe. (LACET, 2004).…”
Section: Introductionunclassified
“…Na psicose, por mais atrapalhada que a fala possa parecer, devido as suas problematizações nas leis da linguagem, sem amarramento semântico e enunciativo, é preciso acolhê-la. ParaLacet (2004), há frases interrompidas, neologismos, reiteração de letras, maneirismos, verborragias e relações cabalísticas, e assim, na ausência de metáfora e diante das poucas possibilidades de representação, alguns casos podem resultar em narrativas empobrecidas, cristalizadas e repetitivas -aquilo que o neurótico é capaz de elaborar pela associação livre, pelo ato falho, pelo chiste, no psicótico, torna-se concreto, literal, colado ao discurso do Outro. A linguagem consegue permanecer no silogismo, entretanto, sem qualquer sistematização por trás desta: resta somente a convicção da evidência.Na loucura […] convém reconhecermos […] a liberdade negativa de uma fala que renunciou a se fazer reconhecer, ou seja, aquilo que chamamos obstáculo à transferência, e […] a formação singular de um delírio que […] objetiva o sujeito em uma linguagem sem dialética(Lacan, 1984, p. 281).…”
unclassified