Este estudo teve o objetivo de investigar se há diferenças entre as terapias associadas e isoladas do laser e microcorrentes no reparo de lesão por queimadura em ratos. Um total de 40 animais foi dividido aleatoriamente em quatro grupos: grupo controle (GC); grupo microcorrente (GM), grupo laser (GL) e grupo laser/microcorrente (GLM), tratados com laser associado a microcorrentes. Após lesões térmicas induzidas no dorso do animal, foi realizado um total de dez dias de tratamento. Amostras do tecido foram coletadas para estudo histopatológico semiquantitativo com Hematoxilina Eosina e Tricrômico de Masson. Foram utilizados os testes de Kruskal-Wallis e post-hoc de Dunn. Houve diferença significativa entre os grupos para a produção de fibroblastos (p=0,0003), colágeno (p=0,0153), neoangiogênese (p=0,0031) e anexos cutâneos (p=0,0004). Na análise histológica semiquantitativa, o GLM apresentou valores menores nos parâmetros histológicos de presença de colágeno, número de fibroblastos e anexos cutâneos (p<0,05) em relação às terapias isoladas, exceto para a neoangiogênese, cujos valores da terapia associada foram semelhantes aos grupos de terapia com modalidade única. Apesar do laser e da microcorrente separadamente terem efeitos benéficos para a cicatrização tecidual, a associação das modalidades parece ter diminuído a ação de reparo. No entanto, sugere-se que a associação destes recursos parece diminuir os efeitos do tratamento quando se comparam os grupos de modalidade única.