“…Para alguns autores, por exemplo, a produção latino-americana sobre práticas saberes locais de gestão não são do interesse de países do Norte, e conhecimento aqui produzido fica relegado à uma condição subalterna ou periférica (Carvalho, Ipiranga, & Faria, 2017). Tal fato decorre, entre outros fatores, de: (a) falta de capacidade comunicativa e organizacional entre os países da América Latina para fortalecer uma comunidade do Sul; (b) inexistência de revistas e comunidades acadêmicas que contraponham os gatekeepers do Norte; (c) associações científicas recentes e pequenas (Bertero, Alcadipani, Cabral, Faria, & Rossoni, 2013;Rodrigues, Duarte, & Carrieri, 2012) e, adicionalmente a tais restrições, (d) porque pesquisadores de importantes instituições nacionais de pesquisa e desenvolvimento em Administração direcionam seus esforços ao centro com teorias anglo-saxônicas que são entregues "com um sotaque latino e com um perfume tropical" (Ibarra-Colado, 2006, p. 465).…”