2017
DOI: 10.14507/epaa.25.2676
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

(De)colonialidade na educação em administração: Explorando limites e possibilidades

Abstract: This research considered the context of the University of International Integration of the Afro-Brazilian Lusophony (Unilab) to challenge the subjection of knowledge in general and, specifically, the refoundation of an epistemological pluriversal space in Public Administration. The guiding question of this research was: to what extent the experience of Unilab contributes to the decolonization of practices and knowledge in administration? The main objective is to understand the relationship between intercultura… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
2
1

Citation Types

0
2
0
7

Year Published

2019
2019
2024
2024

Publication Types

Select...
7

Relationship

0
7

Authors

Journals

citations
Cited by 8 publications
(9 citation statements)
references
References 19 publications
0
2
0
7
Order By: Relevance
“…Quijano apresenta a mudança decolonial a partir da decolonização do conhecimento (Mignolo, 2007). O movimento decolonial emergiu na América Latina em um contexto de contramovimentos globalizantes, reformas neoliberais e de mudança de uma colonialidade eurocêntrica para uma colonialidade comandada pelos EUA (Carvalho Filho, Ipiranga, & Faria, 2017).…”
Section: Decolonialidadeunclassified
“…Quijano apresenta a mudança decolonial a partir da decolonização do conhecimento (Mignolo, 2007). O movimento decolonial emergiu na América Latina em um contexto de contramovimentos globalizantes, reformas neoliberais e de mudança de uma colonialidade eurocêntrica para uma colonialidade comandada pelos EUA (Carvalho Filho, Ipiranga, & Faria, 2017).…”
Section: Decolonialidadeunclassified
“…Para alguns autores, por exemplo, a produção latino-americana sobre práticas saberes locais de gestão não são do interesse de países do Norte, e conhecimento aqui produzido fica relegado à uma condição subalterna ou periférica (Carvalho, Ipiranga, & Faria, 2017). Tal fato decorre, entre outros fatores, de: (a) falta de capacidade comunicativa e organizacional entre os países da América Latina para fortalecer uma comunidade do Sul; (b) inexistência de revistas e comunidades acadêmicas que contraponham os gatekeepers do Norte; (c) associações científicas recentes e pequenas (Bertero, Alcadipani, Cabral, Faria, & Rossoni, 2013;Rodrigues, Duarte, & Carrieri, 2012) e, adicionalmente a tais restrições, (d) porque pesquisadores de importantes instituições nacionais de pesquisa e desenvolvimento em Administração direcionam seus esforços ao centro com teorias anglo-saxônicas que são entregues "com um sotaque latino e com um perfume tropical" (Ibarra-Colado, 2006, p. 465).…”
Section: A Administração Totalizada E a Perspectiva Decolonial Das Orunclassified
“…Partindo deste pressuposto, é importante compreender que parte substantiva dos saberes produzidos sobre organizações brasileiras devem ser provincializados a partir do seu lugar subjetivo de produção (Carvalho et al, 2017;Chakrabarty, 2011). Não é mais suficiente pensar em uma teoria geral ou uma forma genérica de analisar as organizações, mas compreendê-las dentro de um contexto de práticas, de culturas e de significados que são típicos da localidade onde o fenômeno ocorre.…”
Section: A Administração Totalizada E a Perspectiva Decolonial Das Orunclassified
“…Paralelamente, se busca uma gestão que vise superar a colonialidade dos processos organizativos da gestão, considerando desafios à face patriarcal, colonial e racista, em perspectiva neoliberal no desenho conceitual e nas práticas cotidianas, considerando a renovação de narrativas imperialistas, discursos liberalistas, de matriz excludente, que imprimem hierarquias entre os saberes e os povos, com repercussões no campo da subalternidade (Carvalho Filho, Ipiranga, Faria, 2017;Faria, Abdalla, Guedes, 2021). E, assim, como "[...] resposta necessária tanto às falácias das promessas de progresso e desenvolvimento que a modernidade contempla, como à violência da colonialidade" (Mignolo, 2017, p. 13).…”
Section: Introductionunclassified