“…Esse expediente é bastante comum no conjunto dos artigos, como argumento pela exemplificação, para ilustrar a interpretação que está sendo construída e, mais do que isso, conferir a ela consistência e credibilidade, já que é constantemente respaldada na obra literária. Na maioria dos artigos, inclusive, esse segundo conjunto de vozes é predominante, como podemos verificar no quadro: Excetuando-se Paranhos (2017), que é um artigo de revisão de literatura, os demais apresentam os dois subconjuntos de vozes, e em três deles as vozes provenientes do corpus de análise (escritor e instâncias narrativas) predominam. Tal ênfase se justifica, em primeiro lugar, pelo objeto de estudo principal da área, que é o texto literário; em segundo, pelo protagonismo que estudiosos da área e correntes da crítica literária conferem ao texto.…”