“…Este fato não pode ser explicado pela mudança de critérios diagnósti-cos, uma vez que a adoção de qualquer um dos três critérios que foram utilizados em Ribeirão Preto, ao longo da investigação, garante uma boa confiabilidade ao diagnóstico. Fenômeno verificado em inúmeros estudos realizados em diferentes partes do mundo (2,3,5,6,8,16,18,21), esta enorme melhora na sobrevivência tem sido associada à ampla utilização de esquemas terapêuticos que combinam diferentes drogas anti-retrovirais, aí incluídos os inibidores da protease, aumentando sensivelmente a resposta de pacientes aidéticos a tais esquemas. Muito embora estes achados apontem para uma perspectiva um pouco menos sombria no prognóstico da aids, os mesmos devem ser interpretados com bastante cautela.…”