RESUMOObjetivou-se verificar se existe associação entre nível de atividade física (NAF) e transtorno mental comum (TMC) em universitários da área de saúde de uma universidade federal (UFAL). O estudo transversal com amostra de 220 universitários dos dois primeiros e dois últimos períodos de cada curso (65.9% mulheres e 34.1% homens). Aplicou-se o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), e um questionário sociodemográfico. Utilizou-se o odds ratio (OR: IC95%, p< 0.05). Observou-se classificação positiva para TMC em 43.2% da amostra. Encontrou-se maior percentual de inativos com TMC (67.4%) que ativos (32.6%), com risco significativo (OR= 3.202, IC95%: 1.830−5.600). Os estudantes dos primeiros períodos apresentaram-se mais ativos (55.3%) em relação aos concluintes (41.5%), com fator de proteção significativo (OR= 0.575, IC95%: 0.337−0.980). Farmácia apresentou maior prevalência de TMC (24.2%) e Nutrição a menor (9.5%); por sua vez, Farmácia apresentou a maior prevalência de ativos (68.4%), e Enfermagem de inativos (58.3%). Observou-se que os estudantes inativos apresentaram três vezes mais chances de desenvolver TMC que os ativos, evidenciando que a graduação pode ser uma fase de risco para os universitá-rios, seja devido aos diversos estressores, à ausência de hábitos saudáveis, e/ou à pouca e/ou inadequada prática de atividade física durante esse período. Palavras-chave: atividade física, transtorno mental comum, saúde mental, estudantes universitários ABSTRACT This study aimed to investigate the association between physical activity level (PAL) and common mental disorders (CMD) in students of health programs at a federal university (UFAL). The crosssectional study comprised a sample of 220 students of the first two and last two periods of each program (65.9% women; 34.1% men). We used the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), the Self -Reporting Questionnaire (SRQ-20), and sociodemographic questionnaire. The odds ratios were calculated (OR: IC95%, p< 0.05). It was verified a positive CMD classification in 43.2% of the sample. A higher percentage of inactive students with TMC (67.4%) than physically active students (32.6%) was observed, with significant risk (OR= 3.202,. Undergraduate students in the first periods were more active (55.3%) compared to counterparts (41.5%), with a significant protective factor (OR= 0.575, IC95%: 0.337 −0.980 ). Pharmacy had a higher prevalence of TMC (24.20%) and Nutrition had the lowest (9.50%). Pharmacy had a higher prevalence of physically active students (68.40%), while Nursing had a higher prevalence of inactive students (58.30%). It was observed that physically inactive students had three times more chance to develop TMC when compared with physically active students, showing that graduation can be a period of risk for the university, whether due to various stressors, lack of healthy habits, poor and/or inadequate practice of physical activity during this period.