Defatted maize germ in equine diets

Abstract

This study investigated the inclusion levels of defatted maize germ (DMG) in the diet of horses by determining the apparent digestibility coefficients of the nutrients, and the physicochemical parameters of feaces and blood samples. Four adult horses, weighing 483.3 ± 27.5 kg average, arranged in 4x4 Latin square were used. The energy provided by the diets came from hay, 50% (Jiggs hay), and from the concentrate, 50%, with increasing DMG levels (0, 10, 20 and 30%). Digestibility was determined using samples from total feaces collection. The characteristics of color, consistency, pH and buffering capacity (BC) 5 and 6 of the feaces were determined daily during the collection days. The blood samples were collected by venipuncture of the jugular, with vacuum tubes, to determine the concentration of glucose, triglycerides, cholesterol and insulin using biochemical kits and the concentration of short-chain fatty acids, by gas chromatography. The diets did not affect significantly (P> 0.05) the digestibility of nutrients, fecal pH (mean 6.7), buffering capacity at pH 5 (22.7) and pH 6 (6.9), and fecal concentration of short-chain fatty acids. Likewise, diets did not affect significantly (P> 0.05) the blood concentrations of glucose, insulin, cholesterol, and total short-chain fatty acids. However, diets changed significantly (P <0.05) the blood concentrations of triglycerides, described by the equation ŷ = 30.62 + 0.26x. The triglycerides, glucose and insulin variables also changed significantly (P <0.05) over time, according to the following equations: ŷ = 32.30 + 0.87x; ŷ = 85.93 + 3.17x -0.61x²; and y = 3.19 + 1.38x -0.22x², respectively. The defatted maize germ can be included up to 30% of the concentrate (up to 9.6% of the diet) without changing the diet apparent digestibility coefficient, and feaces and blood physicochemical parameters. This ingredient can be an alternative for high fiber diets and can contribute to formulating diets with lower glycemic and insulinemic indexes.

Zootecnia sustentável: desde os primórdios até os dias atuais

“…A Na equideocultura, o uso de coprodutos cresceu, juntamente com o uso de aditivos e tecnologias que visem o aumento da digestibilidade proporcionando um menor consumo (FURTADO et al, 2011). Produtos como a casca de soja (BORGHI et al, 2017, MENEZES et al, 2014, MOREIRA,2015, KABE et al 2016), a polpa cítrica (MOREIRA,2015, MENEZES et al, 2014, o gérmen de milho desengordurado (GIUNCO et al, 2016) foram testados para a alimentação de equinos, assim como novos processamentos de alimentos também ganharam destaque (MANSO et al 2015).…”

“…Produtos como a casca de soja (BORGHI et al, 2017, MENEZES et al, 2014, MOREIRA, 2013, KABE et al, 2016, a polpa cítrica (MOREIRA,2013, MENEZES et al, 2014, o gérmen de milho desengordurado (GIUNCO et al, 2016) foram testados para acrescentar a dieta fibras de fácil fermentação e com isso aumentar o aporte energético por esta via, reduzindo o uso de amido. Este tipo de fibras é conhecido na equinocultura por "super fibras" (Duren, 2000).…”

“…O gérmen de milho é um coproduto da industrialização do milho com muitos atrativos nutricionais e boa disponibilidade na região centro-sul do Brasil. Pesquisas com esse coproduto para equinos são escassas Giunco et al (2016). estudaram o gérmen de milho desengordurado, resultado da extração da maior parte do amido, glúten e gérmen do grão de milho através de processo úmido, pode ser utilizado na dieta em até 30% do concentrado sem causar efeitos deletérios ao coeficiente de digestibilidade aparente, as características e parâmetros físico-químicos do sangue e pode contribuir para formular dietas com baixos índices glicêmico e insulinêmico.…”