Defoliation pattern, foraging behaviour and diet selection by lactating dairy cows in response to sward height and herbage allowance of a ryegrass‐dominated pasture

Abstract

The effects of sward surface height (SSH) and daily herbage allowance (HA) on the defoliation pattern and grazing mechanics of early lactation dairy cows grazing on irrigated perennial ryegrass–white clover pasture were studied. The hypothesis tested was that SSH and HA affect intake and diet selection through their effects on the pattern of defoliation which is influenced by the resistance to prehension bites. Factorial combinations of two initial SSH (14 and 28 cm) and two daily HA (35 and 70 kg DM cow−1 d−1) were examined in a replicated experiment. The peak longitudinal tensile force required to break the sward portion encompassed in a 100 cm2 area [bite fracture force (BFF100)] was measured as an index of the resistance to prehension. The volume of herbage defoliated and herbage intake increased with SSH (P < 0·05) and HA (P < 0·01). Corresponding to an increase in HA from 35 to 70 kg DM cow−1 d−1, there was a proportional increase in the total defoliation area (TDA) and intake by 0·24 and 0·55 in the short sward compared with 0·16 and 0·32 in the tall sward respectively. The results of this experiment suggest that a consistent spatial pattern of reduction of the canopy exists during defoliation by cows and that the volume of sward canopy defoliated is the major variable affecting herbage intake. The BFF increased down the sward profile at a rate that was higher (P < 0·05) for the taller sward than for the shorter sward. It is proposed that a relatively lower resistance to prehension in the short sward compared with the tall sward explains the greater proportionate increase in TDA and intake corresponding to an increase in HA. The rate at which BFF100 increases down the sward profile is suggested as a sward physical variable that can influence the defoliation process. The estimated time and energy costs of prehension bites are discussed in the context that larger bites are handled more efficiently than smaller bites.

Características do processo de ingestão de forragem por novilhas holandesas em pastagens de capim-mombaça

“…Esses tecidos, constituídos principalmente de feixes vasculares e esclerênquima, apresentam baixo teor de nitrogênio e altos valores de fibra. A massa do bocado aumentou linearmente com o aumento da altura do dossel (Figura 1b), o que está de acordo com os resultados descritos por Cangiano et al (2002), Damasceno et al (2003 b) e Tharmaraj et al (2003).…”

“…A fibrosidade da forragem, passível de predição a partir de parâmetros como a FDN (Prache & Peyraud, 2001), pode dificultar a ruptura dos tecidos vegetais (Van Vuuren, 1994) e aumentar o tempo para mastigação da forragem (Illius et al, 1995), interferindo no tempo final de formação de cada bocado. Segundo Prache & Peyraud (2001), a apreensibilidade da forragem pode apresentar comportamento semelhante ao da digestibilidade, diminuindo com a idade da planta e/ou com a profundidade do relvado (Tharmaraj et al, 2003). No entanto, segundo esses autores, a relação custo:benefício relacionada à apreensão de forragem é sempre positiva e, portanto, o processo de apreensão não parece ser limitado pelo custo energético envolvido nessa atividade.…”

“…Nesse contexto, mesmo que os aumentos no tempo para formação de bocados sejam reduzidos, o elevado número de bocados ao longo do dia pode conduzir a um tempo de pastejo excessivamente longo (Carvalho et al, 2001b;Tharmaraj et al, 2003), o que pode ser prejudicial aos animais, pois existem outras atividades igualmente essenciais e que podem ter seu tempo significativamente reduzido.…”

“…Em condições de baixa oferta de forragem, o animal tende a aumentar o tempo de pastejo e a freqüência de bocados (Gordon & Lascano, 1993) para atender sua demanda diária de ingestão de MS. Esses ajustes são recursos importantes do animal em pastejo para o atendimento de suas exigências nutricionais diárias (Tharmaraj et al, 2003), porém, com certas limitações (Hodgson, 1990).…”

Padrões de deslocamento e procura por forragem de novilhas leiteiras em pastagem de capim-mombaça

“…No entanto, a fase descendente, de 120 a 140 cm, comprova a possibilidade de interferência da estrutura do dossel sobre o pastejo. A utilização das estações alimentares tornar-se-ia limitada em condições de dossel com forragem demasiadamente dispersa em seus estratos superiores, em virtude do maior tempo destinado à mastigação e manipulação da forragem (Carvalho et al, 2001;Tharmaraj et al, 2003), o que limitaria a apreensão de novos bocados (Carvalho et al, 2001).…”