“…Devemos entender o sonho não como relato mítico, mas como um território que, diríamos, cartografa itinerários virtuais, invisíveis aos nossos olhos, e atuais, visíveis, ambos territórios reais da experiência. Quando os aborígines recusam o termo mito, rejeitam o corte clássico, diz-nos Glowczewski (1987), entre a zona da realidade e a zona das aparências, mesmo que haja marcas de diferença e que existam limites. Essa concepção mantém uma interessante indiscernibilidade entre o plano do sonho e o da realidade (PELBART, 2000).…”