ResumoOs Ministérios da Saúde e da Educação, a partir de 2005, propuseram várias edições do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde -Pró-Saúde, com a intenção de promover a reformulação dos processos de ensino na área. Objetivo: Analisar as propostas e os relatórios finais apresentados por uma instituição pública federal de ensino superior da região Centro-Oeste, Brasil, visando compreender a influência que estes programas tiveram nas reformulações curriculares de cursos da área da saúde. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa documental, de cunho qualitativo. Resultados e Discussão: Da organização dos dados, emergiram quatro categorias: 1) Implementação e desenvolvimento dos programas de reorientação da formação em saúde; 2) Avaliação do Pró-Saúde e do Pet-Saúde; 3) Dificuldades enfrentadas nos processos de mudança na área da saúde; 4) Sugestões/avanços gerados pelos programas de reorientação da formação Pode-se afirmar que as políticas indutoras tiveram influência na formação em saúde e oportunizaram a comunicação e interação entre os cursos da área da saúde por meio do trabalho em equipe, aumentaram a articulação ensino-serviço e a qualificação do trabalho dos profissionais. Conclusão: As dificuldades e os avanços do processo de mudança da formação em saúde demonstraram que este é permeado por valores, simbologias e readaptações, entre outros sentimentos que perpassam o perfil dos profissionais, docentes e discentes. Há necessidade de tempo para a consolidação das mudanças requeridas pelas propostas dos programas de reorientação da formação em saúde, devido à dificuldade em mudar o modelo de ensino tradicional existente.Palavras-chave: Políticas de Saúde. Currículo. Ensino Superior.