O trabalho tem como enfoque enfrentar uma tendência crescente entre os usuários das redes sociais no campo da medicina, em busca de curtidas e likes, muitos ultrapassam os limites éticos e legais, já que recorrem a postagens em contextos profissionais e acadêmicos, em detrimento do dever de sigilo e da confidencialidade, tais preceitos são negligenciados pelos usuários, pois o alvo é a publicação do conteúdo em tempo real. Além disso, procura-se enfrentar um cenário vivenciado pelos acadêmicos de medicina, que utilizam seus smartphones para capturar imagens de pacientes ou até mesmo de cadáver com o objetivo de lançar nas redes sociais. Diante disso, pretende-se, dar luz ao problema, a partir da análise de estudos que apontam que tais práticas podem desencadear um processo de dependência química, na medida em que há liberação de dopamina, um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. Verifica-se, que há uma compreensão desses estudantes da violação de regras éticas e jurídicas, mas são ignoradas pela recompensa gerada em razão das curtidas. Nesse contexto, será apresentado um caso hipotético, a fim de ilustrar o objeto de estudo do presente artigo. Por fim, a pesquisa pretende apresentar a problemática com intuito de conscientizar os estudantes de medicina, em caráter educativo e preventivo, para os riscos envolvidos na adoção desse comportamento, que podem ocasionar sérios prejuízos à saúde mental e à própria formação profissional do aluno.