Desempenho De Métodos Na Estimativa De Evapotranspiração De Referência Para O Estado Da Paraíba, Brasil

Abstract

RESUMOO métodos padrão de estimativa da evapotranspiração de referência (ET0) FAO PenmanMonteith (PM) emprega variáveis meteorológicas as quais nem sempre estão disponíveis à maioria dos produtores rurais. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar seu desempenho e aferir se necessário, para as condições da Paraíba, diferentes métodos para a estimativa diária de ET0, comparando-os com o método padrão FAO Penman-Monteith. Utilizou-se uma série histórica de 17 anos de dados meteorológicos do INMET de quatro cidades do Estado da Paraíba. Os métodos avaliados foram os de Hargreaves-Samani (HS), Blaney-Criddle (BC), Camargo (C) e Jensen-Haise (JH). Para análise comparativa entre o método PM e os outros métodos, foi realizada a análise de correlação e regressão linear e do coeficiente de determinação (R²). Para a exatidão dos métodos empíricos, foi realizada a análise para a determinação do índice de concordância (d) e do índice de desempenho (c). A ET0, obtida pelos quatro métodos empíricos obtiveram desempenho satisfatório, o método HS para a mesorregião do agreste não necessitou de ajustes, já os métodos JH, C e HS para as mesorregiões litoral, borborema e sertão necessitaram de ajuste para melhor acurácia em relação ao método padrão. Palavras ABSTRACTThe standard method for estimating reference evapotranspiration (ET0), FAO PenmanMonteith (PM) employs meteorological variables which are not always available to most

Matinhas, Paraíba – Brasil e suas variabilidades climáticas para a citricultura local

“…Isto porque o conhecimento do consumo d'água pelas culturas, ou seja, a evapotranspiração das culturas leva em consideração a precipitação e as perdas operacionais dos sistemas de irrigação (Sediyama, 1996). Dantas et al (2016), confrontou a exatidão dos métodos de Hargreaves-Samani e Camargo, em relação ao método de Penman-Monteith para as mesorregiões do estado da Paraíba, sua avaliação para os resultados indicou que o modelo de Hargreaves-Samani não necessitou de ajustes para região do agreste, mas o mesmo modelo não se ajustou à região da Borborema. Este resultado vem a corroborar com os discutidos neste artigo.…”

Avaliação de Métodos de Estimativa da Evapotranspiração de Referência (ETo) Diária Para Regiões dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo

“…Na agricultura, a irrigação tem a finalidade de possibilitar a produção de culturas durante diferentes épocas do ano, sendo para determinadas regiões uma ferramenta indispensável, possibilitando rendimentos satisfatórios e mantendo a produção em locais onde seu cultivo normal seria inviável (Dantas et al, 2016). No entanto, a má utilização de água por meio deste processo é um fator preocupante na atualidade.…”

“…Para tanto, diferentes modelos que utilizam um menor número de variáveis tem sido comumente aplicados como alterna-tivas ao Penman-Monteith. Porém, esses modelos podem não apresentar boas estimativas, superestimando ou subestimando a ETo quando comparados com o método padrão (Dantas et al, 2016). Mendonça et al (2003), comparou os métodos de Penman-Monteith-FAO, Makkink, Linacre, Jensen-Haise, Hargreaves-Samani, Radiação Solar, Tanque Classe A, e Atmômetro SEEI modificado para região de Campos dos Goytacazes-RJ, a fim de propor coeficientes de ajuste regional entre os métodos empíricos e o método lisimétrico.…”

“…Os resultados demonstraram que apenas o método do Atmômetro não atendeu satisfatoriamente a estimativa da ETo na região. Dantas et al (2016), comparou a precisão dos métodos de Hargreaves-Samani, Jensen-Haise, Blaney-Criddle e Camargo, em relação ao método de Penman-Monteith para mesorregiões do estado da Paraíba. A avaliação dos resultados indicou que o modelo de Hargreaves-Samani não necessitou de ajustes para região do agreste, mas ele não se ajustou à região de Borborema.…”

“…SegundoFanaya Júnior et al (2012), este método foi desenvolvido por Garcia Benavides e Lopez Dias em 1970, e se baseia apenas em dados de temperatura média do ar e umidade relativa do ar, sendo a ETo estimada por meio da Eq. (6) (Matos e Silva, 2016).…”