Este estudo apresenta os resultados da aplicação de uma metodologia de avaliação de conforto térmico e qualidade do ar, baseada na integração dos resultados das avaliações físicas ambientais com as pesquisas de percepção de conforto e de saúde junto aos usuários do ambiente em estudo. Para isto, foram avaliados seis escritórios com uso exclusivo de ar-condicionado, situados na cidade de São Paulo. Ao final do estudo, verificou-se que a inclusão da pesquisa da percepção de saúde e de conforto trouxe contribuições significativas para os resultados da avaliação. Foi observado que o grau de satisfação estimado por meio de índices de conforto térmico nem sempre corresponde à percepção de conforto emitida pelos usuários. Em relação às avaliações da qualidade do ar, a pesquisa de sintomas foi fundamental para a detecção de quadros compatíveis com SBS (Sick Building Syndrome), mesmo nos casos em que os resultados do PMOC (Plano de Manutenção, Operação e Controle) foram normais. Palavras-chave: Conforto térmico, qualidade do ar, saúde, percepção dos usuários.